domingo, 1 de agosto de 2010

"Década de 2000" (Personalidades - Roberto Marinho)


















Roberto Marinho


Roberto Pisani Marinho (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 - Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalista e empresário brasileiro, tendo sido o presidente da Organizações Globo de 1925 a 2003. Herdou ainda jovem o jornal "O Globo", fundado por seu pai, Irineu Marinho em 29 de julho de 1925, o qual ampliou, fundando uma cadeia de rádios entre as quais se destacam a "Rádio Globo" e a "Rádio CBN", esta última somente de notícias. Em 26 de abril de 1965, fundou a Rede Globo de Televisão, que se tornou o principal canal de televisão do Brasil e a terceira maior do mundo. A Rede Globo teve um grande desenvolvimento, durante e principalmente depois da Ditadura Militar (1964-1985). É especialmente na produção de telenovelas, que a TV Globo mostrou todas as suas forças, as quais têm sido exportadas para inúmeros países, inclusive a China. Hoje em dia suas empresas formam um império de mídia que tem imensa influência social e política no Brasil. Essa gama de empresas faz parte do que hoje se conhece pelo nome de Organizações Globo. Roberto Marinho sempre defendeu o liberalismo econômico, com aliança estratégica com os Estados Unidos. Foi adversário de políticos como Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola e o Lula da Silva. Com sua primeira esposa em 1946, Stella Goulart Marinho, teve quatro filhos: Roberto Irineu Marinho, Paulo Roberto Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho. O segundo casamento foi com Ruth Albuquerque, em 1971, já se divorciando da primeira esposa. Seu último casamento, foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991. Em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, Roberto morreu na UTI do Hospital Samaritano devido a um edema pulmonar. Foi o sétimo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, embora nunca tenha escrito um livro, eleito em 22 de julho de 1993 na sucessão de Otto Lara Resende. Foi recebido pelo acadêmico Josué Montello em 19 de outubro de 1993.

Nenhum comentário:

Postar um comentário