quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Marisa Monte)






















Marisa Monte

Marisa de Azevedo Monte (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967) é uma consagrada cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira. Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical "Rock Horror Show", dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews, mas nunca abandonou o estudo de canto lírico, iniciado aos catorze anos. Aos dezenove, mudou-se para Roma, na Itália, onde durante dez meses estudou belcanto. Após esse período, passou a fazer apresentações em bares e casas noturnas cantando música brasileira, acompanhada de amigos. Um desses espetáculos foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor do primeiro show no Rio de Janeiro após o retorno de Marisa, em 1987. Ganhadora de 3 prêmios Grammy Latino, também ganhou vários Video Music Brasil, Prêmio Multishow de Música Brasileira, Associação Paulista de Críticos de Arte e Prêmio TIM de Música, entre outros prêmios nacionais e internacionais. Marisa já vendeu 10 milhões de CDs e DVDs no mundo todo. É considerada pela revista Rolling Stone-Brasil - uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música - como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da história da música brasileira. Em 2006, foi eleita pela Associação Paulista de Críticos de Arte : "A Melhor Artista de 2006". No começo da década de 2000, Marisa Monte lançou 3 discos de estúdio que atingiram a marca de 1,800 milhões no Brasil e fez parte do grupo "Tribalistas" junto com Arnaldo Antunes, e Carlinhos Brown que atingiram a marca de 1,500 milhões no Brasil e no exterior atingiu 2,500 milhões, no final desta década, Marisa Monte atingiu a marca de 5,850 milhões de CDs e DVDs vendidos no Brasil e 10 milhões no mundo, sendo a cantora de MPB que mais vendeu. Tem sete Discos de Ouro, sete Discos de Platina, sete Discos de Platina Duplo, dois Discos de Platina Triplo, dois Discos de Diamante. Em 14 de setembro de 2011, Marisa divulgou um vídeo em seu site oficial da primeira música de seu próximo álbum, uma parceria entre Marisa Monte e Arnaldo Antunes, "Ainda Bem" conta com a participação de Lucio Maia, Pupillo e Dengue (integrantes da Nação Zumbi) e é uma das canções do oitavo álbum de estúdio da cantora, ainda sem data de lançamento.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Política - Guerra Civil Líbia)























Muammar Al-Gaddaffi - Guerra Civil Líbia


A Guerra Civil Líbia é o conflito bélico que está em andamento no país do norte africano. Começou com uma onda de protestos populares com reivindicações sociais e políticas, iniciada em 13 de fevereiro de 2011 na Líbia. Faz parte do movimento de protestos nos países árabes em 2010 e 2011. Tal como na revolução na Tunísia e na revolução no Egito, os manifestantes exigiam mais liberdade e democracia, mais respeito pelos direitos humanos, uma melhor distribuição da riqueza e a redução da corrupção no seio do Estado e das suas instituições. o chefe de Estado líbio, Muammar al-Gaddafi, é o chefe de Estado árabe no cargo há mais tempo: lidera há 42 anos. Em 1969, a Líbia passava por uma grande insatisfação popular pelo governo de Idris I. O petróleo do país era usado pelos Estados Unidos sem que a Líbia e seus habitantes recebessem melhorias. Gaddafi era um dos líderes dessas insatisfações e, após o golpe de estado de 1º de setembro de 1969, instalou-se no poder. As primeiras decisões de Gaddafi foram proibir bebidas alcoólicas e jogos de azar. O país também passa a ser rígido e a seguir fielmente os preceitos islâmicos, retirando todas as comunidades judaicas do país. No período de Gaddafi, houve melhorias na moradia, já que antes algumas pessoas povoavam os centros urbanos com barracos de metal. Foi praticamente erradicado o analfabetismo no páis. A Líbia avançou também nos setores sociais e econômicos graças aos lucros do petróleo. Porém a maior parte dos recursos da Líbia tem sido controlada pela família de Gaddafi. Conforme o Departamento de Estado, A Líbia é uma cleptocracia em que o regime - tanto a família de Gaddafi, ou por seus aliados políticos - tem uma participação direta em qualquer coisa que vale a pena comprar, vender ou possuir. 58% do Produto Interno Bruto líbio vem do petróleo. Acredita-se que a maior parte da riqueza adquirida pela venda do petróleo líbio foi utilizada para a compra de armas e para patrocinar a violência em todo mundo. De acordo com o Índice de Liberdade de Imprensa, a Líbia é o país com maior censura do norte da África. Fora por esses e outros motivos que iniciou-se a sucessão de protestos onde vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e na sua maioria, foram presos. A Líbia foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU por cometer violações aos direitos humanos do país, principalmente contra os opositores ao governo. Em 20 de Outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado e morto por um ferimento de bala na cabeça. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kaddafi foi morto".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Zico)





















Zico

Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro, 3 de março de 1953), é um treinador, ex-futebolista, ex-secretário nacional de esportes e ex-dirigente brasileiro que atuava como meia. Em 28 de abril de 2011, estreiou como apresentador de um programa esportivo na TV Esporte Interativo "Zico da Área", junto com o jornalista esportivo Mauro Beting e a participação do ex-futebolista Bebeto. Atualmente também treina a seleção iraquiana. Notabilizou-se como o carismático líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da "Taça Libertadores da América e da Copa Internacional" pela equipe carioca, além de quatro títulos no Campeonato Brasileiro e de suas participações pela Seleção Brasileira nas Copas Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986. É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube, e o maior futebolista brasileiro desde Pelé. Não são poucos também os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 1980, sendo chamado frequentemente no exterior de "Pelé Branco". É o maior artilheiro da história do estádio do Maracanã, com 333 gols em 435 partidas. marcou 135 gols em campeonatos brasileiros. Foi eleito como o terceiro maior futebolista brasileiro do século XX, o sétimo maior da América do Sul e o décimo quarto entre todos do Mundo, segundo a Federação Internacional de história e Estatísticas do Futebol (IFFHS). É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são, Pelé, Garrincha e Didi). Foi eleito pela própria Federação Internacional de Futebol (FIFA), o oitavo maior jogador do século, o nono maior jogador do século XX pela revista France Footbal, o nono brasileiro do Século no esporte, segundo pesquisa realizada pela revista Isto É, e o décimo maior jogador de todos os tempos pela revista inglesa World Soccer. Zico estreiou no time profissional do Flamengo em 1971, porém só foi se firmar como titular na equipe de 1974. A partir de 1978, entretanto, o Flamengo ingressaria em um período áureo sob o comando em campo de Zico. A taça de 1987 seria a última levantada pelo Galinho no Flamengo, e não seria reconhecida pela CBF, até o dia 21 de fevereiro de 2011. Na Itália, Zico foi cobiçado por clubes tradicionais do país, como Roma e Juventus, porém sua humildade e profissionalismo o levou à modesta equipe de Friuli causando escândalo e inveja no resto da Itália. Zico atuou por dez anos no Brasil, marcando 66 gols em 89 partidas, tendo saído como segundo maior artilheiro da Seleção, atrás apenas de Pelé (depois foi ultrapassado por Romário). No Japão ele atuou pelo Sumitomo Metals e pelo clube originado deste, o atual Kashima Antles, de 1991 a 1994, quando deixou definitivamente os campos. No Japão também atuou como treinador, ficando bastante reverenciado no país, que inclusive ganhou uma estátua em sua homenagem por lá. Em 25 de agosto de 2011, embarcou para o Iraque para assumir a seleção do país com o principal objetivo de classificar a seleção para a Copa do Mundo de 2014.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Djavan)











Djavan

Faltando Um Pedaço

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro. Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", Pétala", "Se...", "Eu te Devoro", "Açaí", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas" entre outros. Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto dividia seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola. Filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai ambulante. Aprendeu a tocar violão sozinho, com a ajuda das deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18 anos, já anima bailes da cidade com o conjunto "Luz, Som, Dimensão (LSD)". Não demora a ter certeza, precisa compor. Aos dezenove anos deixou definitivamente o futebol e passou a dedicar-se apenas à música. Aos 23 anos, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - "Number One" e "706". Em 1976 foi premiado com o segundo lugar no Festival Abertura da Rede Globo, com a canção "Fato Consumado". Passa a cantar nas trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela". A canção "Meu Bem Querer" foi trilha sonora da telenovela da Globo "Coração Alado". A música se tornou um dos maiores sucessos da carreira do cantor. Em 1981 e 1982, Djavan leva o prêmio de melhor compositor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Djavan inicia a Década de 90 com o aclamado álbum "Coisas de Acender", lançados em 1992, foi considerado um dos álbuns mais criativos e diversificados do cantor, com influências dos estilos Jazz, Soul, Blues e Funk norte-americano. A canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino. Ainda em 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD. Em 2002, Djavan grava ao vivo - DVD em comemoração aos 25 anos de carreira. Em 2010, "Ária" é o primeiro disco em que Djavan exerce exclusivamente a arte de interpretar canções de outros compositores. Djavan prepara-se para comemorar em 2012, 35 anos de uma carreira brilhante ficando pra sempre na memória de todos que conhecem seu trabalho com "Um dos Maiores Cantores e Compositores da MPB de Todos os Tempos".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Alcione)














Alcione

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, instrumentista e compositora brasileira. O nome de batismo foi idéia do pai, inspirado na personagem Alcione, a principal de um livro chamado "Renúncia". Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, foi inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou com sucesso a música "Pombinha Branca" e o fado "Ai, Mouraria". Formou-se como professora primária na Escola de Curso Normal. Lecionou por 2 anos e continuou a dedicar-se à música, tendo apresentado-se na TV do Maranhão nos anos de 1965 e 1966. Começou cantando na noite, levada pelo cantor Everardo. Ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana. Destacou-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti. De la pra cá foi acumulando sucessos e prêmios e em 2003, a cantora foi agraciada com o "Grammy Latino" na categoria de melhor álbum de samba. Recebeu da Academia brasileira de Letras o Prêmio de Melhor Cantora Popular, além de receber o Prêmio Tim de Música como Melhor Cantora de Samba. Foi homenageada pela Escola de Samba "Unidos da Ponte" do grupo especial do Rio de Janeiro, com o enredo "Marrom Da Cor do Samba". Ao longo de sua carreira, foi premiada com 21 discos de ouro, 5 de platina e um duplo de platina. Em sua galeria de troféus - com cerca de 350 peças - possui títulos e honrarias que poucos artistas conseguiram obter ao longo de suas carreiras, tais como: Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil), a Medalha Pedro Ernesto (concedida pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), a Medalha do Mérito Timbira (a maior comenda concedida pelo estado do Maranhão). Foi escolhida como embaixadora do turismo do estado do Rio de Janeiro e do estado do Maranhão. E a emoção maior ao apresentar-se para 500 mil pessoas em São Luis do Maranhão com a música "João de Deus", feita especialmente para a visita do Papa ao Brasil. Em cilma de festa e comemoração de 40 anos de carreira, Alcione gravou, na madrugada de sexta dia 29 de agosto de 2011, o DVD "Duas Faces" na quadra da escola de samba "Mangueira", no Rio de Janeiro. A cantora retornou ao seu berço , o Palácio do Samba, em grande estilo com o show de gravação do seu mais novo DVD com convidados cantando em duetos especiais com Leci Brandão, Jorge Aragão, Diogo Nogueira e MV Bill. Para finalizar, com o comando do mestre Ailton Andre Nunes, a bateria "Surdo Um" da escola de samba da Mangueira entrou no palco.

sábado, 3 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Meio Ambiente - Campanha da Fraternidade)

Globalização e Sustentabilidade Ambiental


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade (CF), um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa. Em 2011, a CF atinge um marco importante pela 47ª vez. Em 2011 o tema é sobre o meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas - causas e consequências. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade de que tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta, nos dando a oportunidade de como família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar nossa casa (Planeta Terra). O processo de Globalização que se acentuou ao longo da segunda metade do século XX, tendo como características marcantes a instantaneidade das informações, das comunicações, a padronização dos meios técnicos e a interconexão das economias de diferentes países e que também é responsável pelo desenvolvimento das relações internacionais, por agir sob égide de forças livres, acaba, muitas vezes, comprometendo os recursos naturais e o meio ambiente como um todo. Neste sentido, constata-se a necessidade da implementação de ações e políticas públicas e privadas visando ao desenvolvimento sustentável em todo o planeta, por meio de medidas como: tecnologias não degradadoras do meio ambiente (as tecnologias limpas); incrementação de alternativas sustentáveis e incentivo à pesquisa nesse campo; gerenciamento racional dos recursos naturais e culturais; estímulo de parcerias entre todos os segmentos da sociedade. Entre todas as ações, a "Sustentabilidade Ambiental" é a mais importante. Sustentabilidade ambiental, consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições e qualidade de vida para as pessoas e para outras espécies, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. As Nações Unidas, através do sétimo ponto das metas de desenvolvimento do milênio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objetivos principais: 1-Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais. 2-Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade. 3-Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico e 4-Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes deves ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos e gerar ações que nos levem ao bem comum.