domingo, 29 de novembro de 2015

"Decada de 2010" (Ciência - Implante de Biochip no corpo humano)





Aquilo que antes parecia conto de ficção científica começa a ganhar contornos de realidade no Brasil, mais especialmente em Belo Horizonte, onde mora Raphael Bastos, de 28 anos. “Sou o primeiro brasileiro a implantar o biochip”, diz ele. A peça, de tamanho semelhante a um grão de arroz, foi colocada sob a pele de sua mão em maio deste ano e usa a conhecida tecnologia RFID, ou identificação por radiofrequência, na sigla em inglês. E proporciona certos “poderes mágicos”, como abrir portas e catracas apenas aproximando as mãos. “Estou configurado em três portarias diferentes e, das primeiras vezes, os porteiros ficaram tão impressionados que tive de ficar duas horas explicando como funciona”, diz ele. Existe um certo clima futurístico em passar por catracas emitindo sinais pelas mãos, mas o mecanismo de ativação é bastante simples e usa uma tecnologia empregada há décadas, por exemplo, na identificação de animais. Basta se comunicar com uma base transmissora. A "instalação do aparelho", do tamanho de um grão de arroz, foi feita em um estúdio de tatuagem e custou cerca de R$ 600. Com o chip, é possível desbloquear computadores, tablets e celulares ao mesmo tempo. A ideia é não precisar usar mais cartões de banco, ônibus, metrô e até mesmo as chaves de casa ou do carro. Esse implante em humanos vem sendo testado desde os anos de 1990, mas o assunto ganhou novo fôlego a partir de 2005, quando o norte-americano Amal Graafstra passou a usar os chips e se tornar, com o tempo, importante interlocutor internacional do biohacking, apresentado como a “próxima fase da evolução humana” (leia entrevista com Graafstra). Nos EUA, ele fundou a Dangerous Things, start up que vende os biochips, e buscou parceiros pelo mundo. Teve boa aceitação em hacker spaces, espaço comunitário em que pessoas de diversas áreas podem trocar conhecimento e experiência para construir algo juntos, um deles no Brasil. Foi no Area 31, hacker space instalado na Casa do Estudante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que Raphael Bastos teve contato com os biochips da Dangerous Things pela primeira vez, em 2013. “O Amal enviou três amostras e fizemos diversos testes, de resistência e de esmagamento. Só depois de muita pesquisa, resolvi implantar o biochip”, diz Bastos, que conhecia a tecnologia desde os tempos de faculdade de engenharia eletrônica, mas encontrou real motivação dentro do hacker space e decidiu fundar, ao lado de dois sócios, uma empresa para distribuir o biochip no país.“Até agora vendemos mais ou menos 20, que foi o primeiro lote recebido. Mas foi por encomenda, porque o site da empresa ainda não está no ar. “Se uma pessoa está sozinha, sofre um acidente na estrada, fica inconsciente e os bombeiros não conseguem achar a carteira de motorista enquanto a vítima perde sangue, um biochip com as informações desta pessoa, como o tipo sanguíneo, pode salvar a vida dela”, defende Bastos. Por isso, ele sonha com a criação de uma extensa base de dados integrada a chips implantados. “Seria um tipo de CPF digital e faria muita diferença”, diz.

sábado, 28 de novembro de 2015

"Decada de 2010" (Musica- Rock in Rio 2015)







 








 Neste ano o Rock in Rio completou 30 anos, a edição brasileira foram nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015, na Cidade do Rock, no Rio (Parque dos Atletas, Av. Salvador Allende), em área com mais de 150 mil metros quadrados. Entre as principais atrações estão Rihanna, Katy, Queen com Adam Lambert, System of a Down, Slipknot, Metallica, Rod Stewart, Faith no More, John Legend, Korn, Deftones, Steve Vai, Seal, Elton John, Mötley Crüe, Royal Blood e Queens of the Stone Age. O grupo britânico Queen voltou a se apresentar no Rock in Rio na noite de sexta-feira 19 de setembro após 30 anos de seu primeiro e histórico show no festival com uma homenagem ao vocalista Freddie Mercury, que morreu em 1991, e hoje foi substituído pelo norte-americano Adam Lambert. A apresentação na noite de abertura do Rock in Rio em 1985 continua sendo uma das mais lembradas e comentadas nesses 30 anos de história do festival e hoje inspirou cada acorde de Brian May e Roger Taylor. O momento mais emotivo da noite foi quando o guitarrista Brian May se posicionou sozinho no centro do palco e pediu ao público, falando em português, que o acompanhasse e cantasse, "por Freddie", a balada "Love of my Life", precisamente a música mais lembrada daquela apresentação em 1985. O Rock in Rio também teve casamentos em todos os dias.  Mayara pediu Naira em casamento durante o show da Beyoncé no Rock in Rio 2013. Na época, ainda não sabiam que iriam protagonizar a primeira união gay da história do festival. Juntas há três anos, elas são um dos sete casais ganhadores da promoção "Eu vou casar no Rock in Rio" (veja na página especial do G1 outras histórias dos casamentos do festival). A cerimônia aconteceu na Capela da Cidade do Rock no 26 de setembro, curiosamente no dia da apresentação de Rihanna, uma espécie de "concorrente" de Beyoncé. Ambas vestidas de branco, as noivas cariocas Mayara Raissa Monteiro de Bem, 24, e Naira Fernandes Santana de Bem, 23, se casaram oficialmente após três anos de namoro. A união foi celebrada por uma juíza de paz. O tributo a Cássia Eller (1962-2001) homenageou a cantora não só com músicas de vários estilos, mas também com algumas atitudes. Tacy de Campos, protagonista do musical "Cássia Eller", Zélia Duncan, Mart'nália e a percussionista Lan Lan levantaram a camisa ao som de "Smells like teen spirit", pesado cover do Nirvana. A cena era para lembrar o show de 2001 de Cássia no Rock in Rio. A homenagem começou com a banda de Cássia tocando com Mart'nália e Zélia cantando "Brasil", de Cazuza. Depois, veio o maior sucesso na voz de Eller, "Malandragem". "Tudo por ela, tudo pra ela, tudo pra Eller", recitou Nando Reis antes de tocar "O segundo sol". O ex-titã voltaria ao palco para cantar "All Star Azul", no fim da apresentação, com todos os convidados sentados no palco, cantando sem microfone. Foi o momento mais emocionante, seguido de perto pela parte em que Tacy encarnou a artistas como faz no musical "Cássia Eller", com bandana, trejeitos e voz muito parecidos. O repertório do show foi montado por Chicão, filho de Cássia, ao lado de Fernando Nunes, baixista original da banda. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

"Dédaca de 2010" (Personalidades - Elias Gleizer)












Ilicz Glejzer (São Paulo, 4 de janeiro de 1934Rio de Janeiro, 16 de maio de 2015), mais conhecido como Elias Gleizer, foi um ator brasileiro. Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, recebeu o nome de Ilicz, mas foi obrigado a trocá-lo por causa da dificuldade de se pronunciar. Gleizer entrou na carreira artística porque o pai, sapateiro, o obrigou a estudar violino. Aos 12 anos, tocava em uma orquestra juvenil amadora, quando foi convidado por um diretor para fazer teatro. Em 1956, ganhou o prêmio de melhor ator de um festival amador. Três anos depois, estreava na TV Tupi, onde ficou até 1978. Começou fazendo pontas e foi crescendo. Seu primeiro trabalho de destaque foi em José do Egito, em 1959 e a primeira novela veio em 1964, Se o Mar Contasse, de Ivani Ribeiro. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros, na TV Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixam-se sempre em variados papéis. Dessas 25 novelas, fez, além de Se o Mar Contasse, O Mestiço, Olho Que Amei, A Outra, A Inimiga, A Ré Misteriosa, Os Irmãos Corsos, Presídio de Mulheres, Os Rebeldes, Antônio Maria, Nino, o Italianinho, Simplesmente Maria, A Fábrica, Signo da Esperança, Rosa dos Ventos, Salário Mínimo, Xeque-Mate e O Machão. Quando a TV Tupi foi fechada, Elias Gleizer foi para a TV Bandeirantes, onde trabalhou em Dona Santa e Sabor de Mel. No SBT fez Acorrentada e Uma Esperança no Ar. Foi quando ingressou na Rede Globo. E mais uma vez, engatilhou uma série de 25 participações em teledramaturgia. Seu tipo físico e seu jeito de atuar, parece abrirem-lhe os caminhos. Entre seus papéis mais marcantes, estão o Jairo, de "Tieta", o tio Zé de "Sonho Meu", o Canequinha de "Anjo de Mim", e, principalmente, o Vô Pepe de "Era uma Vez", em 1998, onde acabou caindo nas graças do público infantil. Jamais se casou, nem teve filhos. Internado desde o dia 6 de maio após sofrer uma queda em uma escada rolante resultando em fratura de cinco costelas e perfuração do pulmão, morreu em decorrência de complicações que levaram à falência circulatória após uma broncopneumonia. Desde 2011, o ator sofria com um problema renal crônico e passou por várias internações desde então.Seu corpo foi sepultado em 17 de maio de 2015, no Cemitério Israelita de Vilar dos Teles, em Belford Roxo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

"Década de 2010" (Personalidades - Miele)










Luís Carlos d'Ugo Miele (São Paulo, 31 de maio de 1938Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2015) foi um produtor, ator, escritor, apresentador e diretor brasileiro de televisão, teatro, cinema e espetáculos. Filho da cantora e instrumentista Irma Miele, cujo nome artístico era Regina Macedo . Aos 12 anos de idade, começou a trabalhar como rádio-ator numa emissora de rádio em São Vicente (São Paulo), no programa Meu filho, meu orgulho de Mário Donato. Mais tarde, protagonizou outros programas infantis na Rádio Tupi, ao lado de Régis Cardoso, Érlon Chaves e Walter Avancini. Iniciou a carreira profissional como locutor das rádios Excelsior, Tupi e Nacional. Em 1959 mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde conheceu o compositor Ronaldo Bôscoli, com quem formou a dupla Miele & Bôscoli, responsável pela direção e produção de diversos espetáculos, além de programas musicais em emissoras de televisão. Em 1976, após a morte do humorista Manuel de Nóbrega, passou a apresentar A Praça da Alegria na Rede Globo, saindo do ar em 1979. O programa contou com a participação de Ronald Golias. Na televisão, atuou na direção e produção dos programas musicais Noite de Gala e Cara & Coroa (com Dori Caymmi e Sílvia Telles), na TV Rio. Dois no Balanço (jazz e bossa nova), Se meu apartamento falasse (com Cyl Farney e Odete Lara), Rio Rei, Os 7 Pecados (com Fernando Barbosa Lima) e Musical em Bossa 9, na TV Excelsior, O Fino da Bossa, Show em Simonal e Elis Especial, na TV Record, Alô Dolly, Dick & Betty 17 (com Dick Farney e Betty Faria), Fantástico (direção musical), Elis Especial, Praça da Alegria, Sandra & Miele, Cem anos de espetáculo, Viva Marília e Batalha dos Astros, além de festivais de música, na Rede Globo, Um homem – uma mulher (com Tuca), Cassio Muniz Show (criação dos comerciais) e Programa Flávio Cavalcanti (musicais essenciais), na TV Tupi, Miele & Cia e Ele & Ela (com Leila Richers), na TV Manchete, Coquetel e Cocktail, no SBT, e Escolinha do Barulho, na TV Record. Como produtor e diretor de espetáculos de artistas como Roberto Carlos; Elis Regina; Wilson Simonal; Sergio Mendes; Lennie Dale; Sarah Vaughan; Leny Andrade, Pery Ribeiro e Bossa 3 ("Gemini V"); Taiguara e Claudette Soares (Primeiro Tempo 5×0); Milton Nascimento, Marcos Valle, Joyce e Wanda Sá (Sucata, Rio de Janeiro); Alcione (Canecão, Rio de Janeiro); Agnaldo Timóteo; Joanna; Angela Maria e Lucinha Lins ("Spot Light"); Os Cariocas; Família Caymmi; Trio Irakitan e Rosana Tapajós (Beco das Garrafas, Rio de Janeiro); Regina Duarte (Regina Mon Amour, no Canecão); Sandra Bréa e Pedrinho Mattar ("Caso Water-Closed"), e Dzi Croquettes (Monsieur Pujol, Rio de Janeiro), além dos projetos "Chega de Saudade", "Vivendo a Rádio Nacional", "Vivendo Vinícius" e "Festival Internacional de Mágica". Como showman, participou dos espetáculos "Miele & Juarez Machado" (Sucata, Rio de Janeiro), "Concerto para Miele & Orquestra" (Hotel Maksoud Plaza, São Paulo), "Miele & Tuca" (Rui Barbossa e Sucata), "Miele no Palladium", com Rosemary, "Elis & Miele" (Teatro da Praia e Teatro Maria Della Costa).
Atuou, ainda, como diretor de projetos especiais no Metropolitan (RJ) e como mestre de cerimônias do Prêmio Molière. Gravou o compacto simples "Miele e Carolina", com a participação de Carol Saboya, registrando as canções "A menina e a TV" (Rolf Zuckowski, vers. Antonio Adolfo e Jésus Rocha) e "Cirrose" (Daltony Nóbrega e Ana Maria). Em 1997 apresentou-se, com Roberto Menescal e Wanda Sá, no Mistura Fina (RJ), em espetáculo gravado ao vivo e lançado pelo selo Albatroz no CD "Uma mistura fina". Dois anos dpois, assinou a direção do espetáculo "Vivendo Vinícius", com Carlos Lyra, Toquinho, Miúcha e Baden Powell, apresentado no Metropolitan (RJ). Ainda em 1999 passou a exercer a função de diretor de projetos especiais na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá (RJ), onde produziu vários espetáculos, como "Um brasileiro chamado Jobim", com Roberto Menescal, Danilo Caymmi, Joyce, Cris Delanno e o conjunto Os Cariocas, "Minhas duas estrelas – Pery Ribeiro canta e conta – Dalva de Oliveira e Herivelto Martins", "Essa Bahia chamada Caymmi", com Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi", "Jazz para as onze", com o Quinteto Paulinho Trompete, e "Rio Jazz Orquestra", no qual atuou como crooner, entre outros. Em 2004 fez espetáculos no Tom Brasil em São Paulo, mostrando pela primeira vez em público o "Hino do Fome Zero" (Roberto Menescal e Abel Silva), cujo DVD foi dirigido por ele, também publicou o livro "Poeira de estrelas" (Ediouro). Ainda em 2004, foi responsável pela apresentação do espetáculo "Bossa Nova in Concert, realizado no Canecão no Rio de Janeiro, com a participação de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova. O show contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga. Apresentou-se, em 2005, no Bar do Tom, com o espetáculo "Bênção Bossa Nova", ao lado de Roberto Menescal e Wanda Sá. Nesse mesmo ano, lançou o DVD "Miele, um showman brasileiro – Um show de música & muito humor" (CID), com festa no Bar do Tom (Rio de Janeiro). Miele torce pelo São Paulo Futebol Clube. Em 2005 interpretou o advogado Wexler no seriado Mandrake da HBO Brasil, baseado na obra de Rubem Fonseca. Segundo o próprio, o melhor momento da carreira foi o musical "Elis". O pior momento da carreira foi o Programa Cocktail (exibido no SBT de agosto 1991 a agosto 1992). Miele disse em uma entrevista em 2002: "Aquele programa não era muito a minha praia". No fim de 2011 atuou no filme As Aventuras de Agamenon, o Repórter interpretando o sogro de Agamenon Mendes Pedreira. Em 2012 atuou na minissérie O Brado Retumbante no papel de "Nicodemo Cabral, O Senador". Em 2014 atuou na minissérie A Teia, no papel do ex-senador Walter Gama. Em 2014, interpreta o magnata Jack Parker, na novela Geração Brasil. Em agosto de 2014, participa da Dança dos Famosos no programa Domingão do Faustão. Em 2014 interpreta o vizinho garanhão Gustavo Pennaforte, no episódio "Ela É a Dona de Tudo" do sitcom Trair e Coçar É Só Começar, do canal Multishow. Seu último trabalho foi na novela Geraçao Brasil, atuando como Jack Parker pai de Pamela Parker Marra. Em 2015 fez uma participação como Carlos na novela Boogie Oogie. Em 23 e 24 de maio de 2015 apresentou junto com João Marcello Bôscoli,no Anhembi o show “Elis 70 Anos” em homenagem ao aniversário de sua amiga Elis Regina. Também fez uma participação especial no programa Pânico Na Band,em que ele e Stepan participaram da despedida de solteiro de Eduardo Sterblitch,que casaria no dia seguinte.Sua ultima participação na TV foi na série Tomara que Caia no papel de Seu Euclídes,um fazendeiro do interior cujo filho tenta esconder a homossexualidade no episódio O Noivo que Era Noiva exibido no dia 06 de setembro de 2015. Miele morreu na manhã de 14 de outubro de 2015, de morte súbita, em sua residência no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

"Década de 2010" (Programas de TV - Criança Esperança 30 anos)





 Há 30 anos, o Criança Esperança mobiliza o público em torno da garantia dos direitos das crianças e dos jovens. Para celebrar a data, a campanha busca potencializar ainda mais sua atuação. No sábado, dia 15 de agosto, toda a programação da Globo — do Como Será? ao Altas Horas — foi dedicada ao tema, com a participação do elenco da emissora se revezando nos mesões de arrecadação. A noite de sábado foi marcada pelo especial Criança Esperança, que foi ao ar ao vivo, após Babilônia, diretamente do Projac, e contou, pela primeira vez, com um Mesão da Esperança no palco, representando o coração da campanha e o engajamento da sociedade. Quinteto de atores montaram banda para participar do Dia da Esperança. Tony Ramos, Rodrigo Lombardi, Deborah Secco, Fernanda Torres, Andrea Beltrão, Chay Suede, Flávia Alessandra, Fábio Assunção, Suzana Vieira, Milton Gonçalves, Taís Araújo, Alexandre Borges, Paolla Oliveira, Bruna Marquezine, Humberto Martins, Luís Miranda, Tata Werneck e Ingrid Guimarães forão alguns dos 30 artistas da emissora que fizeram parte do 'Mesão', atendendo aos telefonemas e participando ativamente da atração. O time de mobilizadores formado por Dira Paes, Lázaro Ramos, Leandra Leal e Flávio Canto fizeram as honras da festa, que, nesta edição comemorativa, trouxeram outras novidades: três palcos e diversos artistas cantando sucessos nacionais e internacionais, sempre ligados às questões abordadas no programa. No palco 'batidão', estavam Anitta, Valesca, Ludmilla, Alcione, Mumuzinho, Arlindo Cruz, Talles Roberto e o rapper Flávio Renegado, além de Karol Conka e o Dream Team do Passinho. O 'sertão pop' contou com Paula Fernandes e a dupla Henrique e Juliano. Já o terceiro palco foi da banda formada por talentos da Globo: Otaviano Costa no piano, Leticia Colin e Thiago Martins nos vocais, Thiago Fragoso nos vocais e na guitarra, e Dudu Azevedo na bateria.  Em participação especial, Gilberto Gil cantou o tema de abertura, composta por ele para o projeto. Todo o programa teve o conceito colaborativo, mostrando que é preciso unir forças para a construção de um futuro com mais esperança para as crianças e adolescentes. Totalmente antenados às questões sociais do país e alinhados aos ideais da campanha, os artistas plásticos Vik Muniz e Gringo Cardia são os responsáveis pela cenografia do especial. Pensando no espírito do programa, eles desenvolveram um cenário que foi feito com pipas, confeccionadas por crianças das instituições que serão beneficiadas pelo projeto. Com direção-geral de Rafael Dragaud, o especial Criança Esperança foi pensado para estimular a cultura de doação e participação no país. Durante todo o programa, foram mostradas, ainda, histórias reais de beneficiados ao longo dos 30 anos do projeto, com depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas através da educação, e muitas outras surpresas. Entre os nomes que estiveram no Criança Esperança 2015 estão Agatha Moreira, Ana Beatriz Nogueira, Eva Wilma, Nicolas Prattes, Igor Angelkorte, Marcos Veras, Raphael Sander, Juliana Knust, Yasmin Brunet, Malu Galli, Leticia Birkheuer, Marcos Frota, Felipe Camargo, Suzana Pires, Monique Alfradique, Helio de la Peña, Laryssa Dias, Gabriel Leone, Soraya Ravenle, Sheron Menezes, Samantha Schmutz e Leticia Persiles. Houve entradas ao vivo do 'Mesão da Esperança' do Como Será?, às 7h, até o Altas Horas. Os flashes foram comandados pelos apresentadores Alexandre Henderson, André Marques, Alex Escobar, Marcius Melhem, Ana Furtado, Glenda Kozlovski, Glória Maria, Patrícia Poeta e Ana Paula Araújo. Em 2015, o Criança Esperança completa 30 anos criando oportunidades de desenvolvimento para mais de 4 milhões de crianças, adolescentes e jovens. Este ano, a Unesco selecionou 30 projetos que serão apoiados pelos próximos dois anos em todas as regiões do Brasil, além dos três Espaços Criança Esperança, localizados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco – beneficiando, diretamente, mais de 18 mil crianças.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

"Década de 2010" (Personalidades - Stênio Garcia)






 Stênio Garcia Su Faro (Msimoo dol, 28 de abril de 1932) é um ator brasileiro. Em 1958, ele se formou no Conservatório Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro, e ganhou uma bolsa de estágio no Teatro Cacilda Becker (TCB), o que foi o marco inicial de sua carreira teatral. Em 1960, Stênio Garcia ingressou no elenco da última fase do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), intercalando suas atuações com a atividade no Cacilda Becker. No final da década de 1960, ele já era um ator premiado em montagens inovadoras do teatro brasileiro, trabalhando com nomes como Ziembinski, Ademar Guerra, Flávio Rangel e Antunes Filho. No início dos anos de 1960, Stênio apareceu num episódio da série de TV O Vigilante Rodoviário, no papel de um vilão grileiro de terras. Em 1972, com a mudança para o Rio de Janeiro, o ator começou a se destacar nos mais variados personagens tanto na televisão quanto no cinema, sempre atuando em produções de sucesso. Foi casado com a atriz Cleyde Yáconis, mas enquanto a irmã da mesma, Cacilda Becker, estava em coma ele a deixou. Casou-se também com a atriz Clarice Piovesan, com quem teve duas filhas: Cássia de Gaya. Atualmente casado com a também atriz Marilene Saade, que atualmente foram vítimas de escândalo na internet. Aos 83 anos, Stênio e Marilene (47), tiveram imagens vazadas mostrando o casal posando sem roupa de frente para o espelho. Na última quinta-feira, o casal foi à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para denunciar o vazamento das fotos íntimas. "Quero que quem fez isso seja punido para servir de exemplo", enfatizou o ator. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Marilene descartou que as imagens tenham sido vazadas da loja de assistência técnica onde os celulares passaram, e disse que "não tem ideia de como isso aconteceu". Stênio afirmou que "a foto não tem nenhuma malícia. A gente só estava se olhando. (…) Eu fiz com minha mulher, na intimidade". Na sua cidade natal (Mimoso do Sul) está localizado o teatro que leva seu nome, o Teatro Stênio Garcia. 1971 As Aventuras de Peer Gynt. Estreia no Teatro Itália (São Paulo), em abril de 1971, foi levada para o Teatro Municipal de Santo André (SP) em outubro de 1971. Uma produção de Antunes Filho Produções Artísticas, sob direção de Antunes Filho, que ganhou o Prêmio Molière com tal direção. No elenco, além de Stênio Garcia estavam Ariclê Perez, Jonas Bloch, Ciro Corrêa e Castro, Ewerton de Castro, Roberto Frota, Ricardo Blat. Stênio Garcia ganhou o Prêmio Molière com tal interpretação. Novelas e seriados para a TV em que atuou com destaque: Em 1975-"Gabriela", 1976-"Saramandaia", 1979-"Carga Pesada", 1982-"Final Feliz", 1984-"Corpo a Corpo" e "Padre Cícero", 1986-"Hipertensão e Selva de Pedra", 1988-"O pagador de Promessas", 1989-"O sexo dos anjos" e "Que Rei sou eu?", 1990-"Rainha da Sucata", "Boca do Lixo" e "Meu Bem Meu Mal", 1991-"O Dono do Mundo", 1992-"De Corpo e Alma", 1993-"Agosto" e "Olho no Olho", 1994-"A Madona de Cedro" e "Tropicaliente", 1995-"Decadência", "Engraçadinha" e "Explode Coração", 1996-"O Rei do Gado", 1998-"Hilda Furacão", "Labirinto" e "Torre de Babel", 2000-"A Muralha", 2001-"A Padroeira, "O Clone" e "Os Maias", 2003-"Kubanakan", 2003 a 2007-"Carga Pesada", 2006-"O Profeta", 2007-"Duas Caras", 2008-"Ó Paí, Ó", 2009-"Caminho das Índias", 2012-"Salve Jorge", 2014-"Meu Pedacinho de Chão"

"Década de 2010" (Política - Refugiados Sírios)

Refugiados Sírios








Desde 26 de janeiro de 2011 o país Síria está em guerra civil, o que quer dizer que os próprios sírios estão lutando entre si. Já morreram mais de 70 mil pessoas e um milhão saíram do país, fugindo da guerra. Uma parte do povo sírio quer a saída de Bashar Al-Assad, um ditador que comanda o país desde 2000, ou seja, há mais de 13 anos. Ele recebeu o cargo de seu pai, que ficou no poder por mais de 30 anos. Isso aconteceu por causa da chamada Primavera Árabe, que começou no final de 2010, quando o ditador da Tunísia foi derrubado e incentivou vários outros países a fazer o mesmo – como, por exemplo, o Egito. Alguns grupos usaram redes sociais para organizar protestos, mas as derrubadas dos ditadores não aconteceram por causa da internet: elas foram possíveis porque as pessoas pressionaram os governos e foram às ruas. No Egito, que a gente já citou, a primavera só ficou forte mesmo quando o governo cortou a internet do país. Aí o povo foi mesmo pra rua e derrubou o Mubarak. Na Síria o conflito deixou de ser só político e chegou às vias de fato. O governo reagiu usando o exército. Aí, grupos da oposição também se armaram e começaram a combater o governo. Por causa da violência, milhares de pessoas têm deixado o país todos os dias. Como se não bastasse isso, o grupo terrorista Estado Islâmico (também conhecido como Isis) está invadindo cidades no país. Com medo de serem presas e mortas pelo EI, as pessoas têm fugido para várias partes do mundo, principalmente à Europa. Alguns países, como Grécia, Áustria e Hungria, não têm sido muito receptivos. Já a Alemanha disse receberia alguns desses refugiados, o que aconteceu no último sábado. A presidenta Dilma disse ontem (7/9/2015) que nosso país poderia abrigar mais refugiados. Digo mais porque, segundo a Folha, já existem cerca de 2.077 vivendo aqui desde que a guerra civil começou. Você viu a foto daquele menino sírio que morreu na praia? Por que ele fugiu do seu país? E como esse menino morreu? Algum exército matou ele? Não. Ele ia da Síria em direção à Europa com a família em um barco precário. A embarcação sofreu um acidente e dezenas de pessoas morreram afogadas, incluindo o garoto, chamado Aylan Kurdi, 3. A foto que ficou famosa foi feita na Turquia.

sábado, 12 de setembro de 2015

"Década de 2010" (Personalidades - Beth Carvalho)







Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946), é uma cantora e compositora brasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz, e Bezerra da Silva. Beth é filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho. Tem uma única irmã, chamada Vânia Santos Leal de Carvalho. Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó, Ressú, tocava bandolim e violão. Sua mãe tocava piano clássico. Sua irmã Vânia cantava e gravou discos de samba. Beth fez balé por toda infância e na adolescência estudou violão, numa escola de música. Seguindo essa área, se tornou professora de música e passou a dar aulas em escolas locais. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas e rodas de samba, onde ela dançava em apresentações. Nas festas e reuniões musicais com seus amigos, na anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova, gênero que ela passou a gostar, escrevendo letras e cantando. Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth voltou a dar aulas de violão, dessa vez para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: A numeração dos discos. A carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções "O Som e o Tempo", no longplay do Música nossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de "Madrinha do Samba". Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique. A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de Madrinha do Pagode. Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçu, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado neste mesmo ano, Beth e a Cabuçu foram as primeiras campeãs do Sambódromo. Em junho de 2002, recebeu das mãos de D. Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como melhor álbum de samba. Em 2013 recebe homenagem da escola de samba paulistana Acadêmicos do Tatuapé com o enredo "Beth Carvalho, a madrinha do samba". A coluna Diversão e Arte do RJTV desta sexta-feira (11/09/2015) começa com o musical “Andança”, em homenagem a Beth Carvalho, que completa 50 anos de carreira. São 23 atores e nove músicos no palco. O espetáculo começa com Beth Carvalho ainda criança, apaixonada pelas cantoras do rádio. Depois mostra o início da carreira de sambista. Em um momento do musical, as três se encontram no palco.