domingo, 30 de março de 2014

"Década de 2010" (Música - Zizi Possi)





Zizi Possi
Maria Izildinha Possi (São Paulo, 28 de março de 1956), mais conhecida como Zizi Possi, é uma cantora de música popular brasileira. Batizada Maria Izildinha em homenagem à Santa Menina Izildinha descende de italianos de Nápoles, é paulistana do bairro do Brás, típico reduto de imigrantes italianos. De formação musical erudita, dos 5 aos 17 anos de idade, estudou piano e canto; em 1973 mudou-se para a Salvador (Bahia) com o irmão, José Possi Neto, prestou vestibular para faculdade de composição e regência (UFBA). Após dois anos de curso, abandonou a faculdade e iniciou-se num curso de teatro, na mesma época em que participou da montagem do musical Marilyn Miranda. Em um projeto para a prefeitura soteropolitana, trabalhou como professora de música para crianças — filhos de prostitutas no Pelourinho —, gravou jingles comerciais e participou de especiais da televisão local. O irmão deixou o Brasil quando ganhou uma bolsa de trabalho para Nova York, e Zizi agora sozinha na Bahia, rumava para o Rio de Janeiro. Em 1978, já morando no Rio de Janeiro, sobrevivia fazendo tradução do italiano para o português; até que Roberto Menescal (então produtor da gravadora Philips) deixou um recado debaixo da porta, onde morava com mais sete meninas: “Olhei o bilhete e pensei: ‘Esse cara não é da bossa nova? Será que ele quer que eu também faça backing vocal para ele? Quando atenderam o telefone era "da Phillips"....e eu pensei: ué, será que o R. Menescal trabalha numa loja de Departamentos?". Zizi assinou contrato com a gravadora Philips, mais tarde Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. Aos 22 anos, gravou o primeiro LP, Flor do Mal (1978), e o primeiro grande sucesso foi a canção Pedaço de Mim, faixa de um disco de Chico Buarque, autor da canção interpretada num dueto, que também daria título ao segundo álbum da carreira, datado de 1979, no qual outras duas canções se destacariam: "Nunca" e "Luz e mistério". Paralelamente ao lançamento do disco e espetáculo Um Minuto Além (1981), ganhou o primeiro prêmio, de cantora-revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Dê um Rolê (1984) e Amor e Música (1987). Os discos nesta época tinham uma linha comercial e as canções para trilha sonoras de telenovelas atendiam a tendências mercadológicas, o que caracterizava de uma maneira geral a produção musical dos anos 80. Em 1982 gravou a canção que seria um dos maiores sucessos da carreira, Asa Morena, do disco homônimo. O grande sucesso de Asa Morena trouxe o primeiro disco de ouro. Do disco homônimo lançado em 1982, foi um sucesso radiofônico e comercial e considerada uma das 100 canções mais populares do século XX. o cantor e compositor Gonzaguinha compôs especialmente para a sua voz a canção "Viver, amar, valeu", gravada no mesmo disco. O CD, relançado em 2006, com uma tiragem limitada de mil cópias, foi um sucesso instantâneo -apesar de não veiculado pela imprensa, pois representou, esteticamente, uma mudança radical e vendeu mais que os discos até então. Concorrendo com Marisa Monte e Leny Andrade, por esse álbum ganhou dois prêmios: o extinto Prêmio Sharp (atual Prêmio Tim de Música) e pela APCA, de melhor cantora e melhor CD de MPB em 1991. O sucesso de vendagem voltaria quando do lançamento da primeira produção totalmente em uma língua estrangeira, Per Amore (1997), no qual interpretou clássicos da música italiana e garantiu à cantora um disco de ouro, um de platina e um duplo de platina. O maior sucesso do disco foi a faixa-título, originalmente gravada pelo tenor italiano Andrea Bocelli, que fez parte da trilha sonora da novela 'Por Amor', de Manoel Carlos (Rede Globo). Nessa época, apostou numa maior diversificação de presenças nos espetáculos, percorrendo gerações variadas -e conquistou o Troféu Imprensa de melhor cantora do ano. Devido ao sucesso do primeiro álbum, lançou o segundo álbum em italiano, Passione (1998), considerado a continuação do anterior, cuja vendagem garantiu novamente um disco de ouro e de platina. Encerrava a década de 90 conquistando o Troféu Imprensa de melhor cantora (1999).Em 2008 lançou Cantos e Contos na casa paulista Tom Jazz, comemorando os 30 anos de carreira. As apresentações foram realizadas ao lado de colegas com quem mantém afinidade musical: Alcione, Alceu Valença, João Bosco, Eduardo Dusek, entre outros; da nova geração a cantora Luíza Possi e Ana Carolina. Dois anos depois, em 2010 foram lançados pela gravadora Biscoito Fino dois DVDs de forma avulsa, que apresentam os 39 números captados em 12 apresentações entre março e maio de 2008. Participou do álbum Elas Cantam Roberto Carlos; gravado ao vivo, lançado em CD e DVD em 2009, no qual vinte cantoras brasileiras homenageiam os 50 anos de carreira do cantor Roberto Carlos.Em 2011 a Parada Gay do Rio de Janeiro teve como canção-tema um dos sucessos da carreira, "A Paz"

quarta-feira, 26 de março de 2014

"Década de 2010" (Personalidades - Paulo Goulart)



 




 






Paulo Goulart
 
Paulo Goulart, nome artístico de Paulo Afonso Miessa (Ribeirão Preto, 9 de janeiro de 1933São Paulo, 13 de março de 2014) foi um ator brasileiro. Paulo Afonso Miessa nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 9 de janeiro de 1933. Iniciou sua vida profissional como operador e locutor em uma rádio fundada por seu pai, em Olímpia, São Paulo. Paulo Goulart viveu com a atriz Nicette Bruno por 60 anos, conhecendo-a em 1952 e casando em 1954. Ambos professam seguir os ensinos do Espiritismo há décadas, juntamente com seus filhos. Paulo e Nicette moraram em Curitiba no início dos anos de 1960, quando foram convidados por Cláudio Corrêa e Castro para lecionar teatro e fazerem parte do primeiro grupo do recém criado Teatro de Comédia do Paraná . Seus filhos são as atrizes Beth Goulart e Bárbara Bruno e o ator e dançarino Paulo Goulart Filho. Também era avô das atrizes Vanessa Goulart e Clarissa Mayoral, a qual não tem qualquer parentesco com a atriz Tatyane Goulart. Sua esposa, Nicete Bruno (7 de janeiro de 1933), é 2 dias mais velha que o ator. Um teatro do Esporte Clube Banespa leva seu nome desde 2005. Sua última novela foi Morde & Assopra em 2011, ano que já sofria do câncer. Seu último papel na TV foi na série Louco por Elas em 2012 desde então ficou sem fazer mais novelas e começou cuidar de si mesmo na luta contra o câncer. Faleceu em 13 de março de 2014 aos 81 anos em decorrência de um câncer iniciado no mediastino. O corpo do ator foi velado no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13 e 14 de março, e no dia 14 de março foi sepultado no Cemitério da Consolação, também em São Paulo. Depois de 60 anos de casados Paulo deixa a mulher e também atriz Nicette Bruno e três filhos: a atriz Beth Goulart, a atriz Bárbara Bruno e o ator Paulo Goulart Filho. Alguns Trabalhos inesquecíveis desse grande Ator brasileiro: 1976 - Papai Coração - Mário (TV Tupi), 1977 - Éramos Seis - Doutor Azevedo (TV Tupi), 1980 - Plumas e Paetês - Gino (Rede Globo), 1981 - Jogo da Vida - Silas Ramos Cruz (Rede Globo), 1986 - Roda de Fogo - Marcos Labanca (Rede Globo), 1988 - Fera Radical - Altino Flores (Rede Globo),1991 - O Dono do Mundo - Altair (Rede Globo), 1993 - Mulheres de Areia - Donato (Rede Globo), 2001 - A Padroeira - Dom Lourenço, 2002 - Esperança - Farina, 2005 - América - Mariano de Oliveira, 2009 - Cama de Gato - Severo Tardivo, 2010 - Ti Ti Ti - Orlando Bianchi, 2011 - Morde e Assopra - Dr. Eliseu Vilanova.

"Década de 2010" (Cultura - Unidos da Tijuca, Campeã do Carnaval 2014)




 




 


      Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca é a campeã do Carnaval 2014 do Rio de Janeiro. A escola que fez um tributo a Ayrton Senna, e encerrou os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro na madrugada de terça-feira, conquistou 299,4 pontos, um décimo à frente da Salgueiro, segunda colocada. Esse é o quarto título da agremiação (1936, 2010 e 2012) e o terceiro em cinco anos com o carnavalesco Paulo Barros à frente da escola. "O fato de estarmos um décimo à frente da Salgueiro indica a importância de trabalhar cada quesito minuciosamente", disse ele, que continua na escola em 2015. Para o presidente da Unidos da Tijuda, Fernando Horta, a escola está perto do quinto título. "Estamos atrás do penta. Foi um Carnaval perfeito, uma vitória do conjunto. Ganhou o melhor, mas foi muito apertado", disse Horta. "É uma emoção muito grande porque é um trabalho muito difícil e a disputa, acirrada". Horta disse que ainda não sabe qual será o enredo de 2015, mas garantiu a presença do carnavalesco na escola. "Paulo Barros continua, toda equipe continua. Temos uma equipe campeã". O mestre de bateria disse que é uma honra estar à frente de 272 ritmistas. "O 272 é meu número da sorte. Sem eles não posso fazer nada. Eles me dão a honra de comandá-los na avenida. Fomos a única bateria nota dez, ganhamos quatro dez. A receita é muito empenho, equilíbrio, humildade e sorte", comemorou Mestre Casagrande. Para a rainha da bateria, a atriz e ex-BBB Juliana Alves, a comemoração vai longe. Eu me sinto vitoriosa. Eu não sou rainha, eu sou tijucana. Tijucana de pé-quente", disse ela, completando que "é uma emoção inenarrável estar na bossa da Pura Cadência", referindo-se ao nome da bateria da escola, comandada por  Mestre Casagrande. Priscila Mota, coreógrafa da comissão de frente da escola, disse que foi um alívio. "Depois de muito estresse, dedicação e preocupação, o dever foi cumprido. Em cinco anos, foram três campeonatos. Isso não é para qualquer um. Foram três meses ensaiando intensamente, praticamente sem dormir". Fabrício Negri, que interpretou Ayrton Senna na comissão de frente, parecia não acreditar. "Estou extasiado, ainda não caiu a ficha. É uma honra se tetracampeã com o Senna como enredo. Nosso diferencial foi surpreender pela emoção. Na Sapucaí, a gente olhava para as pessoas e elas estavam com os olhos marejados". Com personagens da velocidade, a Unidos da Tijuca fez seu desfile em 1h06, tempo mínimo da duração regulamentar, que é entre 1h05 e 1h22. Além representar a Fórmula 1 com carros da McLaren de Ayrton Senna, o enredo "Acelera, Tijuca" trouxe outros personagens da velocidade, como Sonic, Speed Racer, Papalégua, The Flash, Penépole Charmosa, Dick Vigarista e o corredor Usain Bolt, para disputar a pole position na Sapucaí. Animais como o Falcão Negro e invenções do homem, como o trem bala e a internet, também fizeram parte do enredo.

quinta-feira, 13 de março de 2014

"Década de 2010" (Personalidades - Claudia Ohana)



 
 










Cláudia Ohana (nascida Maria Cláudia Carneiro Silva; Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira. É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, sua primeira aparição foi no seriado Obrigado Doutor, em 1981. Depois ela atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), onde fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/94), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, no SBT, o único trabalho fora da Rede Globo.   Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991) onde ela vivia a vampira roqueira Natasha, sua personagem de maior sucesso entre o público. Para a trilha dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Após várias participações em seriados, fez em 2008, A Favorita, no papel de Maria Aparecida Copola. Em 2011, participou da novela de grande sucesso das 18:00hs, Cordel Encantado, no papel de Siá Benvinda Aráujo. No final de 2013 e ainda em exibição esta no elenco de Jóia Rara, como Laura Passos No teatro, sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen. Posou nua para a revista Playboy pela primeira vez em fevereiro de 1985 e novamente em novembro de 2008. Seu primeiro ensaio se tornou histórico por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que "para frustração de muitos, eu me depilo". Foi casada com diretor Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido em 24 de Maio de 2005.