terça-feira, 19 de julho de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Mário Lago / Paulo Gracindo




Mário Lago / Paulo Gracindo

Mário Lago e Paulo Gracindo, que completariam 100 anos em 2011 ganharão uma homenagem dos Correios. Suas imagens estarão num selo da série Atores Nacionais.

-Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 - Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002) foi um advogado, poeta, radialista, letrista e ator brasileiro. Autor de sambas populares como "Ai que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50. Formou-se em Direito pela Universidade do Brasil, em 1933, nesta época tornou-se Marxista e exerceu a profissão por apenas alguns meses. Nas Artes, começou pela poesia e envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Em, 1938 Orlando Silva realizou a famosa gravação de "Nada Além", que compôs em parceria com Mário Mesquita. Na Rádio Nacional, foi ator e roteirista, escrevendo a radionovela "Presídio de Mulheres". Mas só ficou conhecido pelo público da televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo, como "O Casarão", Brilhante", "Elas por Elas" e "Barriga de Aluguel", entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes. Em 1989, ligou-se ao Partido dos Trabalhadores e em 1998 participou da campanha do candidato Lula, à presidência do Brasil. Autor de vários livros, foi biografado em 1998 por Mônica Velloso. No Carnaval de 2001 foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz. Em dezembro de 2001 foi homenageado durante a entrega do Troféu Domingão do Faustão, que no ano seguinte ganharia o nome "Troféu Mario Lago". Em janeiro de 2002, recebeu, solenemente a Ordem do Mérito Parlamentar. Morreu no dia 30 de maio de 2002, aos noventa anos de idade.

-Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, mais conhecido como Paulo Gracindo, (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1911 - Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1995) foi um ator brasileiro. Paulo Gracindo se considerava alagoano, pois foi viver em Maceió ainda bebê. Sonhava ser ator, porém seu pai era um obstáculo e Paulo respeitou a proibição até a morte do pai. Aos vinte anos, mudou-se para o Rio, dormiu na rua e passou fome. Investiu num namoro com a filha de um português, para entrar no grupo de teatro de maior prestígio da época, o Teatro Ginástico Português. Participou das maiores companhias de teatrais nas décadas de 30 e 40. Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o "Programa Paulo Gracindo", com a radionovela "O Direito de Nascer" e o programa de humor "Balança mais Não Cai", onde interpretava o quadro "Primo Pobre e Primo Rico" (que depois viria a fazer sucesso na TV). Na televisão, fez personagens inesquecíveis, como o Coronel Ramiro Bastos em "Gabriela" (1975), e o Padre Hipólito de "Roque Santeiro", mas, o mais marcante foi o Prefeito Odorico Paraguaçu, de "O Bem Amado" (1973-1980-1984). Em 1990, atuou em "Rainha da Sucata" como o Betinho (Alberto Figueiroa), fez poucos filmes, mas foi um dos atores preferidos da geração do cinema novo. Morreu aos 84 anos no Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário