quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Década de 2010" (Personalidades - Jorge Amado)

Jorge Amado


Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 - Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Ele é o autor mais adaptado da talevisão brasileira, verdadeiros sucessos como "Tieta de Agreste", "Gabriela, Cravo e canela" e "Tereza Batista Cansada de Guerra" são criações suas, além de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Ttenda dos Milagres". A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em Braille e em fitas gravadas para cegos. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa. Foi jornalista e envolveu-se com a política ideológica, tornando-o comunista, como muitos de sua geração. São temas constantes em suas obras os problemas sociais, o folclore, a política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro. Suas obras são uma das mais significativas da moderna ficção brasileira, com 49 livros, propondo uma literatura voltada para as raízes nacionais. Em 1945, foi eleito Deputado Federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o que rendeu fortes pressões políticas. Era casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia brasileira de Letras. Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros. Recebeu no estrangeiro os seguintes prêmios: Prêmio Lênin da Paz (Moscou, 1951); Prêmio de Latinidade (Paris, 1971); Prêmio do Instituto Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976; entre outros. No Brasil: Prêmio Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959); Prêmio Fernando Chinaglia (1982); Prêmio Nestlé de Literatura (1982); Prêmio Brasília de Literatura - Conjunto de obras(1982), entre outros. Jorge Amado é o segundo autor brasileiro mais publicado em todo o mundo (superado apenas por Paulo Coelho): sua obra foi editada em 52 países, e vertida para 49 idiomas e dialetos.

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