domingo, 12 de novembro de 2017

"Década de 2010" (Esportes - Jogos Olímpicos de 2016)

 
 

 


 


Jogos Olímpicos de 2016 conhecidos oficialmente como os Jogos da XXXI Olimpíada, mais comumente Rio 2016, foi um evento multiesportivo realizado no segundo semestre de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, no Brasil. A escolha da sede foi feita durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que aconteceu em Copenhague, Dinamarca, em 2 de outubro de 2009. Foram os primeiros Jogos Olímpicos de Verão sob a presidência de Thomas Bach e a oitava vez que o Brasil sediou um grande evento multiesportivo. Foi a primeira edição dos Jogos Olímpicos sediados na América do Sul e a segunda na América Latina e nos trópicos, depois da Cidade do México 1968. Foi ainda a quarta vez que uns Jogos Olímpicos de Verão ocorreram em uma estação climática diferente (Sydney 2000 foi parcialmente no inverno e na primavera australiana, e Tóquio 1964 e Cidade do México 1968 no outono), mas a primeira que decorreram integralmente no inverno local. Pois os Jogos Rio 2016 ocorreram durante o inverno brasileiro, uma vez que a cidade localiza-se no hemisfério sul. O evento decorreu no período de 3 a 21 de agosto de 2016 e as Paralimpíadas ocorreram entre 7 e 18 de setembro desse ano, na mesma cidade e com organização do mesmo comitê. O local de abertura e encerramento foi no Estádio do Maracanã, sendo a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1900 que a cerimônia de abertura aconteceu num local diferente de onde foram realizadas as competições de atletismo, e contou com a presença de diversas celebridades como a modelo Gisele Bündchen e os cantores Anitta, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Realizaram-se 306 disputas de medalhas em 28 esportes divididos em 42 modalidades, duas a mais em relação aos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. O Comitê Executivo do COI sugeriu as inclusões do rugby sevens e do golfe, que foram aprovados durante a 121ª Sessão.
Os Estados Unidos terminaram os Jogos na primeira colocação do quadro de medalhas pela quinta vez consecutiva, tendo a maioria das medalhas de ouro (46) e maior número de medalhas no geral (121). A Grã-Bretanha terminou em segundo e a China em terceiro. O Brasil ganhou 7 medalhas de ouro, e 19 no total, sendo o maior número de medalhas conquistadas pelo país na história das Olimpíadas, terminando em décimo terceiro lugar. Esta edição dos Jogos também premiou com a medalha de ouro pela primeira vez os países de Fiji, Kosovo, Porto Rico, Singapura, Tadjiquistão, Vietnã e para os Atletas Independentes, além do recorde de mil medalhas de ouro olímpicas para os Estados Unidos. Os eventos foram distribuídos em quatro regiões espalhadas pelo Rio. A maioria dos eventos foi realizada na zona oeste da cidade, na região da Barra da Tijuca. Os locais na área do Parque Olímpico do Rio fazem parte de uma ampliação do Complexo Esportivo Cidade dos Esportes.
O maior espaço para os jogos em termos de capacidade é o Estádio do Maracanã, oficialmente conhecido como Estádio Jornalista Mário Filho, que pode abrigar 90 mil espectadores, sendo a sede das cerimônias de abertura e encerramento do evento, bem como de quatro jogos de futebol. Além disso, cinco locais fora do Rio de Janeiro foram sedes de eventos do futebol, nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo.  O Parque Olímpico do Rio de Janeiro é um conjunto de instalações no Complexo Esportivo Cidade dos Esportes que está sendo expandido no bairro da Barra da Tijuca. A construção teve início no dia 6 de Julho de 2012. O complexo incluiu nove espaços esportivos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo que sete deles são estruturas permanentes. Com o fim dos jogos, a Arena Carioca 3 deve se tornar uma escola de esportes, enquanto os outros seis locais farão parte do Centro Olímpico de Treinamento. Uma parte do Cidade dos Esportes que foi originalmente construída para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, foi reutilizada, sendo composto pelo Parque Aquático Maria Lenk, Velódromo Olímpico do Rio e a Arena Olímpica do Rio, que no ano seguinte foi privatizada, tornando-se a HSBC Arena. Em agosto de 2011, foi divulgado o escritório de arquitetura britânico Estúdio Aecom como responsável pelo projeto. A tocha olímpica foi revelada no dia 3 de julho de 2015 em um evento com a presença de autoridades públicas e do Comitê Olímpico Brasileiro em Brasília, incluindo a Presidente da República, Dilma Rousseff, o coordenador da equipe de vela brasileira, Torben Grael, a velejadora Isabel Swan, e pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman. O revezamento da tocha foi feito por 12 000 portadores em 83 cidades brasileiras (incluindo todas as capitais dos 26 estados e do Distrito Federal). Em 25 de maio de 2016, o Comitê Organizador Local divulgou um videoclipe com uma nova versão da canção "A Vida do Viajante", de Luiz Gonzaga, como sendo a música oficial do revezamento da tocha olímpica. A nova versão recebeu uma releitura nas vozes de Marcelo Jeneci, Luan Forró Estilizado, César Menotti e Fabiano, Roberta Sá, MC Koringa e Banda Malta. A versão com vários artistas promove um revezamento de ritmos, que simboliza a passagem da tocha de mão em mão. A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 ocorreu na noite de 21 de agosto no Estádio do Maracanã, a partir de 20:00 (23:00 UTC). A diretora da cerimônia foi Rosa Magalhães. Em meio a fortes chuvas, a cerimônia começou com dançarinos representando vários marcos da cidade anfitriã. Martinho da Vila, em seguida, cantou uma versão da clássica canção "Carinhoso" de Pixinguinha. Apresentando os atletas, a cantora Roberta Sá interpretou a cantora e atriz Carmen Miranda, utilizando um cocar de frutas. Logo após, um coro de 27 crianças representando os estados do Brasil, cantou o hino Nacional Brasileiro.

"Década de 2010" (Terrorismo - O atentado de Nice de 2016)


















O atentado de Nice de 2016, foi um ataque terrorista que aconteceu na cidade francesa de Nice quando, por volta das 22h40 no horário local (GMT +1) de 14 de julho de 2016, um caminhão com semirreboque invadiu a celebração do Dia da Bastilha na avenida marginal de Nice, sul da França, a Promenade des Anglais. Foram confirmados 84 mortos e 18 feridos em estado muito grave entre as vítimas do caminhão que foi conduzido contra a multidão. Também houve relatos de testemunhas sobre tiros, mas estes são atribuídos à policia francesa, que matou o condutor do caminhão - supostamente um terrorista. No interior do veículo cravejado de balas teriam sido encontradas armas e granadas. Segundo o jornal local Nice-Matin, o condutor foi identificado como Mohamed Bouhlel, um indivíduo de dupla nacionalidade francesa e tunisiana, autor de crimes comuns não associado a redes terroristas, e de 31 anos de idade. A sua identificação foi encontrada no caminhão.Em 16 de julho de 2016, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, confirmando que o condutor do caminhão "era um dos soldados" instruídos a cometer atentados terroristas contra países que participem de ações bélicas contra o grupo. Por volta de 22:10 CEST (20:10 UTC), 30 minutos antes do incidente, um grande caminhão branco foi visto se aproximando da Promenade des Anglais. "Ele estava acelerando, freando, acelerando novamente e freando de novo. Nós achamos estranho", disse Laicia Baroi, uma testemunha ocular. O caminhão, em seguida, virou-se para o calçadão e virou a sudoeste.Os fogos de artifício em comemoração ao Dia da Bastilha estavam terminando em torno de 22:40 CEST (20:40 UTC), quando o caminhão violou as barreiras de veículos opostas ao hospital infantil Lenval. Um motociclista tentou ultrapassar o caminhão e abrir a porta do lado do condutor mas caiu sob as rodas do caminhão. Ao verem isto, dois policiais nas proximidades abriram fogo contra o caminhão. Neste ponto, o motorista acelerou, dirigiu a nordeste e acelerou contra a multidão na avenida, em zigue-zague para acertar os pedestres. A polícia tentou pará-lo com tiros e o motorista atirou de volta contra eles, bem como para pessoas que estavam no meio da multidão. O motorista continuou a dirigir por 2 km, matando e ferindo pedestres. De acordo com uma testemunha ocular, Eric Ciotti, um indivíduo de "extraordinária coragem" foi capaz de lutar com o motorista do caminhão, distrai-lo e tirar a arma de fogo que ele portava, enquanto a polícia cercava o caminhão perto do hotel Palais de la Méditerranée. O veículo foi alvejado por tiros e o motorista foi morto. Após revista, a polícia encontrou uma granada falsa, uma pistola, e réplicas de rifles Kalashnikov réplica e M16 no caminhão. Depois do ataque, a mídia francesa identificou o autor como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, um homem de 31 anos de idade, de nacionalidade tunisiana, mas que morava em Nice. Foi relatado que ele tinha dificuldades financeiras e trabalhou como motorista, sendo que conseguiu uma licença para dirigir caminhões menos de um ano antes do ataque. Seus pais são divorciados e vivem na França. De acordo com relatos da mídia, Bouhlel era conhecido pela polícia por cinco crimes anteriores, nomeadamente em matéria de violência armada. Ele não era registrado como um risco de segurança nacional pelas autoridades francesas.

"Década de 2010" (Terrorismo - Os atentados no aeroporto de Istambul)







 
Os atentados no aeroporto de Istambul foram uma série de ataques ocorridos em 28 de junho de 2016 no Aeroporto de Istambul Atatürk, o maior aeroporto da Turquia, e terceiro mais movimentado da Europa. De acordo com o primeiro-ministro turco Binali Yıldırım, ao menos 42 pessoas foram mortas e outras 239 ficaram feridas, além dos próprios terroristas. Um tiroteio aconteceu no estacionamento do aeroporto, ao mesmo tempo que explosões ocorreram no portão de desembarque internacional do aeroporto, causados por homens-bomba. A polícia turca acredita que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante seja o responsável pelos ataques, porém nenhum grupo assumiu a autoria do mesmo. Durante pronunciamento oficial transmitido pelas emissoras turcas, o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdağ, disse que um terrorista abriu fogo contra passageiros no terminal internacional do aeroporto de Atatürk, e outro explodiu no mesmo lugar. Além disso, um terceiro suspeito, que também era homem-bomba, provocou uma explosão no estacionamento do aeroporto. O Ministério do Interior turco montou um centro de crise, para acompanhar e monitorar a situação.  Ainda de acordo com o ministro da Justiça, um terrorista começou a atirar com uma metralhadora Kalashnikov e, então, se detonou, informou a autoridade em pronunciamento no Parlamento, em Ancara. Por volta das 22h (16h, horário de Brasília), uma onda de pânico varreu o terminal de voos internacionais, quando duas violentas explosões seguidas de tiroteio foram ouvidas. "Foi muito forte. Todo mundo entrou em pânico e começou a correr em todas as direções", disse uma testemunha. A televisão local divulgou imagens impressionantes, mostrando um policial que atira em um dos terroristas. Ferido, o indivíduo cai no chão e aciona sua carga explosiva. Fotos nas redes sociais mostram danos materiais significativos dentro do terminal, carrinhos de bagagem revirados e passageiros deitados no chão. Nos vídeos postados on-line, vê-se uma bola de fogo, após uma explosão, e os passageiros correm desesperados. Oftah Mohammed Abdullah, uma mulher que preferiu não informar sua nacionalidade, disse à AFP que um dos agressores "tinha um cachecol rosa e uma jaqueta curta, debaixo da qual escondia um fuzil". Segundo Oftah, "ele sacou a arma e começou a atirar, enquanto caminhava como um profeta". "Esperava meu voo para Tóquio e, de repente, vi que as pessoas começaram a correr. Ouvimos tiros e foi o pânico", contou à AFP a japonesa Yumi Koyi.Todos os voos foram suspensos, e um grande efetivo policial estabeleceu um perímetro de segurança na área afetada, segundo imagens transmitidas pelas emissoras locais.

"Década de 2010" (Terrorismo - Massacre de Orlando)










Omar Mir Seddique Mateen
 
 
Massacre de Orlando foi um atentado terrorista doméstico que ocorreu em 12 de junho de 2016, na boate LGBT chamada "Pulse", em Orlando, Flórida, Estados Unidos. Ao menos 50 pessoas foram mortas e 53 ficaram gravemente feridas. O atirador, Omar Mir Seddique Mateen, um muçulmano norte-americano de origem afegã, prometeu lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) antes do ataque. O incidente foi caracterizado por muitas fontes como "o mais mortal tiroteio em massa da história dos Estados Unidos até esta data". O ataque também foi o mais grave contra as pessoas LGBT na história do país e o mais mortífero ataque contra civis estadunidenses desde 11 de setembro de 2001. Por volta de 2h02 (UTC−4) de 12 de junho tiros foram ouvidos e um oficial do Departamento de Polícia de Orlando (OPD) estacionado na discoteca trocou tiros com o atirador. Em sua página no Facebook, às 2h09 EDT, a boate Pulse disse: "Todos saiam da Pulse e continuem correndo." O atirador estava armado com um fuzil de assalto, um revólver e um "dispositivo" que os funcionários acreditavam que era mais uma ameaça. Depois de outros oficiais cercarem o suspeito, o atirador entrou na boate e começou a tomar pessoas como reféns. Dezenas de socorristas, incluindo oficiais do OPD e agentes do FBI, bem como paramédicos e bombeiros chegaram à cena. Um negociador esteve presente, visto que o atirador estava enfurnado dentro do prédio e mantendo reféns. O terrorista afirmou ter um dispositivo explosivo. A polícia disse que um esquadrão antibombas tinha desencadeado uma explosão controlada. Por volta de 5h00 EDT, oficiais da SWAT entraram na discoteca e trocaram tiros com o agressor. Trinta reféns foram libertados, e um oficial recebeu um tiro não-letal na cabeça e foi hospitalizado. Às 5h53 EDT, o OPD confirmou que o atirador foi morto. A Reuters relatou que era desconhecido o momento em que o atirador matou as vítimas. Muitas pessoas fizeram fila para doar sangue em centros de doação de sangue após as autoridades pedirem às pessoas para contribuir. O Centro da Comunidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros do Centro da Flórida ofereceu aconselhamento e apoio aos sobreviventes.
Omar Mir Seddique Mateen (Nova Iorque, 16 de novembro de 1986 - Orlando, 12 de junho de 2016) era um cidadão estadunidense nascido no estado de Nova Iorque de pais afegãos e era muçulmano. Ele vivia a cerca de 160 quilômetros de Orlando. Ele frequentou a Martin County High School por pelo menos um ano e, supostamente, também frequentou a Indian River State College, entre 2006 e 2007. De acordo com Departamento de Registros Legais da Flórida, ele não tinha antecedentes criminais no estado. Mateen vivia em Fort Pierce, Flórida, mas recebia sua correspondência na casa de seus pais na cidade vizinha de Port St. Lucie. Ele trabalhava para a G4S, uma empresa de segurança multinacional com sede em Londres, na cidade de Jupiter, Flórida, desde 2007. Ele tinha uma licença de porte de armas de fogo ativo e uma licença de guarda de segurança.
Mateen casou-se com uma mulher do Uzbequistão em abril de 2009, mas eles se divorciaram em julho de 2011. Após o ataque à discoteca, a ex-esposa de Mateen disse a meios de comunicação que durante o casamento, Mateen era mentalmente instável e que a agredia. Ele teria se casado novamente e tinha um filho de três anos de idade. Mateen tornou-se uma "pessoa de interesse" para o FBI em 2013 e 2014. O inquérito 2013 foi aberto após Mateen fazer comentários "inflamatórios" aos colegas de trabalho e a investigação em 2014 foi aberta após Mateen "estar ligado ao radical estadunidense Moner Mohammad Abu Salha que se tornou um homem-bomba na Síria". Mateen foi entrevistado três vezes por conta das investigações, que foram encerradas após nada justificar uma investigação mais aprofundada. Motivações: Um ex-colega que trabalhou com Mateen em um condomínio fechado a oeste Port St. Lucie o descreveu como "desequilibrado e instável" e também disse que ele frequentemente fazia comentários homofóbicos e racistas e falava sobre matar pessoas. Em entrevista à emissora NBC News, o pai de Omar informou que seu filho estava expressando ódio aos gays. Segundo o pai do atirador, Omar viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado, expressando indignação que seus filhos vissem aquela cena.
À imprensa o pai de Omar disse:

 



quarta-feira, 2 de agosto de 2017

"Década de 2010" (Música - Joelma sai da Banda Calypso)






A cantora Joelma anunciou o fim da maior banda independente do país, o grupo Calypso, depois de sua apresentação no "Programa da Sabrina" na Record. "Vou seguir carreira solo, mas costumo dizer que não estou só", ela afirmou durante a gravação na terça-feira (25/08/2015), explicando que continuará sua carreira sem a banda do ex-marido Chimbinha a partir de dezembro.Os dois já tinham divulgado o fim da união no último dia 19/08/2015, pouco depois de Joelma descobrir que o guitarrista supostamente teria outra mulher. Segundo a assessoria de Chimbinha, ele abriu uma denúncia por calúnia e difamação contra as pessoas que espalharam os boatos dessa traição. Na segunda-feira (24), o empresário do grupo havia garantido que, mesmo com o divórcio, a Calypso cumpriria todos compromissos.  A notícia pegou todo mundo de surpresa, inclusive Sabrina Sato, que ficou comovida com o fim do grupo. Chimbinha, que ainda reatar o casamento de 18 anos, preferiu o silêncio após a revelação de Joelma. A cantora também se emocionou com o carinho da plateia ao ouvir gritos em apoio no palco da atração. Com mais de 15 milhões de discos vendidos, a banda Calypso foi formada pelo casal em Belém do Pará, em 1999. 
Em 08 de março de 2016, a cantora assinou contrato com a gravadora Universal (uma das maiores do planeta), sendo de responsabilidade do selo, os direitos de imagens da artista, juntamente com a divulgação e promoção de shows. Joelma, deu o pontapé inicial em sua carreira solo lançando um EP de forma digital no dia 24 de março de 2016, sob o selo da Universal Music Group apenas para download digital no iTunes Store. Com quatro faixas inéditas, o EP era uma prévia do primeiro álbum de estúdio da cantora que seria lançado no mês seguinte, dia 29 de abril. A cantora ainda lançou mais dois EP's no decorrer do ano, um de remixes da música Não Teve Amor e outro chamado Assunto Delicado com quatro músicas inéditas que fariam parte do repertório do seu primeiro DVD em carreira solo. No dia 09 de novembro do mesmo ano, Joelma gravou seu primeiro DVD em São Paulo, na casa de shows "Coração Sertanejo", com participações especiais de Ivete Sangalo, Solange Almeida (ex-Aviões do Forró) e seus três filhos, Yago, Yasmim e Natália. O espetáculo foi um sucesso, com os ingressos totalmente esgotados um mês antes da gravação. Joelma segue seus trabalhos como Joelma Calypso, novo nome artístico da cantora, já Chimbinha arrumou uma nova vocalista e promete continuar com a banda, dando uma renovada no ritmo e no repertório. Thábata Mendes é a nova aposta do guitarrista para dar voz a Calypso.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

"Década de 2010" (Política - Impeachment de Dilma)





O impeachment de Dilma Rousseff consistiu em uma questão processual aberta com vistas ao impedimento da continuidade do mandato de Dilma Rousseff como presidente da República Federativa do Brasil. O processo iniciou-se com a aceitação, em 2 de dezembro de 2015, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelo procurador de justiça aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, e se encerrou no dia 31 de agosto de 2016, resultando na cassação do mandato de Dilma. Assim, Dilma Rousseff tornou-se a segunda pessoa a exercer o cargo de Presidente da República a sofrer impeachment no Brasil, sendo Fernando Collor o primeiro em 1992. As acusações versaram sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, além de lançarem suspeitas de envolvimento da mesma em atos de corrupção na Petrobras, que eram objeto de investigação pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato.Havia, no entanto, juristas que contestavam a denúncia dos três advogados, afirmando que as chamadas "pedaladas fiscais" não caracterizaram improbidade administrativa e que não existia qualquer prova de envolvimento da presidente em crime doloso que pudesse justificar o impeachment. A partir da aceitação do pedido, formou-se uma comissão especial na Câmara dos Deputados, a fim de decidir sobre a sua admissibilidade. O roteiro começou com os depoimentos dos autores do pedido e teve seguimento com a apresentação da defesa de Dilma. Enquanto isso, manifestações de rua a favor e contra o impedimento ocorriam periodicamente em todo o país. O relatório da comissão foi favorável ao impedimento da presidente Dilma: 38 deputados aprovaram o relatório e 27 se manifestaram contrários. Em 17 de abril, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório com 367 votos favoráveis e 137 contrários. O parecer da Câmara foi imediatamente enviado ao Senado, que também formou a sua comissão especial de admissibilidade, cujo relatório foi aprovado por 15 votos favoráveis e 5 contrários. Em 12 de maio o Senado aprovou por 55 votos a 22 a abertura do processo, afastando Dilma da presidência até que o processo fosse concluído. Neste momento, o então vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o cargo de presidente. Em 31 de agosto de 2016, Dilma Rousseff perdeu o cargo de Presidente da República após três meses de tramitação do processo iniciado no Senado, que culminou com uma votação em plenário resultando em 61 votos a favor e 20 contra o impedimento.
   "O Golpe" -   A eleição de 2014 foi um duro embate. De um lado, a candidata à reeleição propunha a continuidade de um governo que havia tirado milhões de brasileiros da miséria. De outro, Aécio Neves propunha um claro retorno ao neoliberalismo do período FHC. Ganhou Dilma Rousseff. O descontentamento das elites conservadoras e dos derrotados explodiu. Queriam deslegitimar o resultado das urnas. Não conseguiram. Iniciaram, então, a conspiração pelo impeachment. Inicialmente a conspiração vinha dos políticos derrotados. Mas, com o avançar da Lava Jato e a firme posição da presidenta em não obstá-la, outros a ela se somaram. Queriam por fim à “sangria da classe política brasileira” causada pelas investigações de corrupção. Foi Eduardo Cunha a sua mola propulsora. Apoiador de Aécio Neves, eleito presidente da Câmara contra o governo, não escondia de ninguém o seu descontentamento com as investigações. Usou seu poder para desestabilizar o governo. Criou um clima de ingovernabilidade não permitindo a aprovação de medidas de combate à crise, e ao pautar a votação de projetos que arrebentavam a economia do país. E após exigir, sem sucesso, que o governo impedisse a abertura do seu processo de cassação, abriu o processo de impeachment. Em um país marcado pela corrupção, as acusações dirigidas contra Dilma Rousseff eram risíveis. Ela não foi acusada de enriquecimento indevido, mas da prática de falsos ilícitos orçamentários. Foi acusada de atos praticados pelos governos anteriores, sem que, até então, ninguém tivesse questionado nada a respeito. Foi, inclusive, acusada de ter praticado um crime, sem que nenhum ato seu tivesse sido encontrado. Um verdadeiro escândalo. Aliás, eram tão frágeis as acusações que os defensores do impeachment passaram a se escudar na desculpa de que a destituição se daria, na verdade, não por estes “crimes”, mas pelo “conjunto da obra”. Agiam como se estivessem no parlamentarismo, uma vez que, no presidencialismo, um impeachment apenas pode ocorrer diante de atos ilícitos provados, gravíssimos e dolosos. Consumou-se, então, o impeachment, com clara ofensa à Constituição. Para quê? Para tirar o país da crise e da corrupção, diziam os “ilusionistas” que articularam, “para o bem do povo”, o golpe parlamentar. Não só não salvaram o país, como o afundaram de vez. Seguindo o programa neoliberal do candidato derrotado em 2014, o governo Temer se esforça para tirar direitos da classe trabalhadora. Não soluciona a crise econômica e cria uma crise social. Quando fizemos a defesa de Dilma Rousseff no processo de impeachment, afirmamos que nenhum governo ilegítimo tiraria o Brasil da crise. Afirmamos que um golpe articulado pelos que diziam combater a corrupção sob a luz do sol, mas se locupletavam a mancheias na calada da noite, colocaria em descrédito as instituições brasileiras. E assim foi. Pagamos hoje o preço da inconsequência oportunista e da hipocrisia. A crise se agravou e os Poderes do Estado, diante do descrédito da institucionalidade, sobrevivem em conflito. Um governo fraco que perdeu a bússola, ao ver seus timoneiros e seguidores chafurdarem na lama. Paga-se o preço da maldição democrática, pela qual quem fere a democracia, cedo ou tarde, por ela será destruído. E para quem imaginava que o futuro colocaria os “atores” do golpe no banco dos réus, antes do que se esperava, as palavras atribuídas a Kant vieram a ter um sentido de lamentável verdade histórica.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

"Decada de 2010" (Personalidades: Elke Maravilha)





Elke Maravilha, nome artístico de Elke Georgievna Grunnupp (em russo: Элке Георгевна Груннупп; Leningrado, 22 de fevereiro de 1945Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2016), foi uma manequim, modelo, jurada, apresentadora e atriz nascida na Rússia com cidadania alemã radicada no Brasil. Filha do russo George Grunupp e da alemã Liezelotte von Sonden, Elke nasceu na antiga Leningrado, hoje São Petersburgo. Ela tinha seis anos quando sua família emigrou para o Brasil, fugindo de perseguições políticas do stalinismo soviético. O casal e os três filhos, privados da cidadania russa, se estabeleceram primeiramente em um sítio em Itabira, MG. Em 1955 sua família arrendou terras em Atibaia, SP, dedicando-se ao cultivo de morangos. Em seguida, a família mudou-se para Bragança Paulista, SP, onde também cultivou a terra. De volta a Minas Gerais, foi escolhida Glamour Girl em Belo Horizonte em 1962. Foi nesse período que foi naturalizada brasileira. Aos 20 anos, ela saiu de casa para morar sozinha no Rio de Janeiro, RJ, onde arrumou emprego como secretária bilíngue, valendo-se de sua fluência em oito idiomas, muitos deles aprendidos no próprio ambiente familiar, além de ser a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos. Nesse meio tempo seu pai tornou-se diretor da Liquigás e foi transferido para Porto Alegre, RS. Elke então voltou a morar com a sua família em Porto Alegre entre 1966 e 1969, onde cursou cadeiras nas faculdades de Filosofia, Medicina e Letras da UFRGS e se formou tradutora e intérprete de línguas estrangeiras. Começou a atuar como modelo e manequim aos 24 anos, em 1969, no mesmo período em que se casou com o escritor grego Alexandros Evremidis, o primeiro de seus oito casamentos. No início da carreira Elke conheceu a estilista Zuzu Angel, de quem se tornou amiga. Durante a ditadura militar, em 1971, ela foi presa por desacato no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por rasgar cartazes com a fotografia de Stuart Angel Jones, filho da amiga Zuzu, alegando que ele já havia sido morto pelo regime. Foi enquadrada na Lei de Segurança Nacional e perdeu a cidadania brasileira, o que a deixou apátrida. Só foi solta depois de seis dias após a intervenção de amigos da classe artística. Anos depois, requisitou a cidadania alemã, a única que possuía. A história da estilista foi contada nos cinemas em 2006 no longa Zuzu Angel. No filme, Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani e fez uma participação especial. Sua vida pessoal sempre foi conturbada. Morou em diversos países e teve oito casamentos, com homens de diversas nacionalidades. Fez três abortos, fruto de seus três primeiros casamentos, pois jamais quis ser mãe, e sempre achou que com seu jeito rebelde de ser, jamais poderia educar uma criança de forma digna. Morreu, aos 71 anos, na madrugada de 16 de agosto de 2016 por volta da 01:00, vítima de falência múltipla dos órgãos, por não ter reagido bem aos medicamentos durante uma cirurgia para tratar duma úlcera, por conta de sua idade e da presença de diabetes. A atriz estava internada na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde o dia 20 de junho, após uma cirurgia para tratar uma úlcera. O corpo foi velado no Teatro Carlos Gomes, no Rio, na manhã do dia 17 de agosto. Antes de ser internada, Elke pediu a seu irmão Frederico que ela estivesse linda em seu enterro. Portanto, ela foi vestida com um vestido feito especialmente para o seu musical "Elke Canta e Conta" e maquiada por amigos do jeito que ela costumava se maquiar. O corpo foi enterrado por volta das 17h do dia 17 de agosto no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.