Os atentados no aeroporto de Istambul foram uma série de ataques ocorridos em 28 de junho de 2016 no Aeroporto de Istambul Atatürk, o maior aeroporto da Turquia, e terceiro mais movimentado da Europa. De acordo com o primeiro-ministro turco Binali Yıldırım, ao menos 42 pessoas foram mortas e outras 239 ficaram feridas, além dos próprios terroristas. Um tiroteio aconteceu no estacionamento do aeroporto, ao mesmo tempo que explosões ocorreram no portão de desembarque internacional do aeroporto, causados por homens-bomba. A polícia turca acredita que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante seja o responsável pelos ataques, porém nenhum grupo assumiu a autoria do mesmo. Durante pronunciamento oficial transmitido pelas emissoras turcas, o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdağ, disse que um terrorista abriu fogo contra passageiros no terminal internacional do aeroporto de Atatürk, e outro explodiu no mesmo lugar. Além disso, um terceiro suspeito, que também era homem-bomba, provocou uma explosão no estacionamento do aeroporto. O Ministério do Interior turco montou um centro de crise, para acompanhar e monitorar a situação. Ainda de acordo com o ministro da Justiça, um terrorista começou a atirar com uma metralhadora Kalashnikov e, então, se detonou, informou a autoridade em pronunciamento no Parlamento, em Ancara. Por volta das 22h (16h, horário de Brasília), uma onda de pânico varreu o terminal de voos internacionais, quando duas violentas explosões seguidas de tiroteio foram ouvidas. "Foi muito forte. Todo mundo entrou em pânico e começou a correr em todas as direções", disse uma testemunha. A televisão local divulgou imagens impressionantes, mostrando um policial que atira em um dos terroristas. Ferido, o indivíduo cai no chão e aciona sua carga explosiva. Fotos nas redes sociais mostram danos materiais significativos dentro do terminal, carrinhos de bagagem revirados e passageiros deitados no chão. Nos vídeos postados on-line, vê-se uma bola de fogo, após uma explosão, e os passageiros correm desesperados. Oftah Mohammed Abdullah, uma mulher que preferiu não informar sua nacionalidade, disse à AFP que um dos agressores "tinha um cachecol rosa e uma jaqueta curta, debaixo da qual escondia um fuzil". Segundo Oftah, "ele sacou a arma e começou a atirar, enquanto caminhava como um profeta". "Esperava meu voo para Tóquio e, de repente, vi que as pessoas começaram a correr. Ouvimos tiros e foi o pânico", contou à AFP a japonesa Yumi Koyi.Todos os voos foram suspensos, e um grande efetivo policial estabeleceu um perímetro de segurança na área afetada, segundo imagens transmitidas pelas emissoras locais.
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