domingo, 12 de novembro de 2017

"Década de 2010" (Terrorismo - Massacre de Orlando)










Omar Mir Seddique Mateen
 
 
Massacre de Orlando foi um atentado terrorista doméstico que ocorreu em 12 de junho de 2016, na boate LGBT chamada "Pulse", em Orlando, Flórida, Estados Unidos. Ao menos 50 pessoas foram mortas e 53 ficaram gravemente feridas. O atirador, Omar Mir Seddique Mateen, um muçulmano norte-americano de origem afegã, prometeu lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) antes do ataque. O incidente foi caracterizado por muitas fontes como "o mais mortal tiroteio em massa da história dos Estados Unidos até esta data". O ataque também foi o mais grave contra as pessoas LGBT na história do país e o mais mortífero ataque contra civis estadunidenses desde 11 de setembro de 2001. Por volta de 2h02 (UTC−4) de 12 de junho tiros foram ouvidos e um oficial do Departamento de Polícia de Orlando (OPD) estacionado na discoteca trocou tiros com o atirador. Em sua página no Facebook, às 2h09 EDT, a boate Pulse disse: "Todos saiam da Pulse e continuem correndo." O atirador estava armado com um fuzil de assalto, um revólver e um "dispositivo" que os funcionários acreditavam que era mais uma ameaça. Depois de outros oficiais cercarem o suspeito, o atirador entrou na boate e começou a tomar pessoas como reféns. Dezenas de socorristas, incluindo oficiais do OPD e agentes do FBI, bem como paramédicos e bombeiros chegaram à cena. Um negociador esteve presente, visto que o atirador estava enfurnado dentro do prédio e mantendo reféns. O terrorista afirmou ter um dispositivo explosivo. A polícia disse que um esquadrão antibombas tinha desencadeado uma explosão controlada. Por volta de 5h00 EDT, oficiais da SWAT entraram na discoteca e trocaram tiros com o agressor. Trinta reféns foram libertados, e um oficial recebeu um tiro não-letal na cabeça e foi hospitalizado. Às 5h53 EDT, o OPD confirmou que o atirador foi morto. A Reuters relatou que era desconhecido o momento em que o atirador matou as vítimas. Muitas pessoas fizeram fila para doar sangue em centros de doação de sangue após as autoridades pedirem às pessoas para contribuir. O Centro da Comunidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros do Centro da Flórida ofereceu aconselhamento e apoio aos sobreviventes.
Omar Mir Seddique Mateen (Nova Iorque, 16 de novembro de 1986 - Orlando, 12 de junho de 2016) era um cidadão estadunidense nascido no estado de Nova Iorque de pais afegãos e era muçulmano. Ele vivia a cerca de 160 quilômetros de Orlando. Ele frequentou a Martin County High School por pelo menos um ano e, supostamente, também frequentou a Indian River State College, entre 2006 e 2007. De acordo com Departamento de Registros Legais da Flórida, ele não tinha antecedentes criminais no estado. Mateen vivia em Fort Pierce, Flórida, mas recebia sua correspondência na casa de seus pais na cidade vizinha de Port St. Lucie. Ele trabalhava para a G4S, uma empresa de segurança multinacional com sede em Londres, na cidade de Jupiter, Flórida, desde 2007. Ele tinha uma licença de porte de armas de fogo ativo e uma licença de guarda de segurança.
Mateen casou-se com uma mulher do Uzbequistão em abril de 2009, mas eles se divorciaram em julho de 2011. Após o ataque à discoteca, a ex-esposa de Mateen disse a meios de comunicação que durante o casamento, Mateen era mentalmente instável e que a agredia. Ele teria se casado novamente e tinha um filho de três anos de idade. Mateen tornou-se uma "pessoa de interesse" para o FBI em 2013 e 2014. O inquérito 2013 foi aberto após Mateen fazer comentários "inflamatórios" aos colegas de trabalho e a investigação em 2014 foi aberta após Mateen "estar ligado ao radical estadunidense Moner Mohammad Abu Salha que se tornou um homem-bomba na Síria". Mateen foi entrevistado três vezes por conta das investigações, que foram encerradas após nada justificar uma investigação mais aprofundada. Motivações: Um ex-colega que trabalhou com Mateen em um condomínio fechado a oeste Port St. Lucie o descreveu como "desequilibrado e instável" e também disse que ele frequentemente fazia comentários homofóbicos e racistas e falava sobre matar pessoas. Em entrevista à emissora NBC News, o pai de Omar informou que seu filho estava expressando ódio aos gays. Segundo o pai do atirador, Omar viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado, expressando indignação que seus filhos vissem aquela cena.
À imprensa o pai de Omar disse:

 



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