sábado, 28 de julho de 2012

"Dédaca de 2010" (Personalidades - Guilherme Arantes)

Guilherme Arantes


Planeta Água


Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro. Hoje ele completa 59 anos de idade e comemora também seus 35 anos de carreiras. Guilherme começou sua carreira como tecladista e vocalista da banda Moto Perpétuo - grupo de rock progressivo dos anos 70.  Paulistano da Bela Vista Guilherme Arantes está longe de ser somente reconhecido por esse repertório de canções românticas. Garoto prodígio, tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19. Aos 21, por influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Aos 23, Guilherme Arantes abandona a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo (FAU-USP), e passa a tocar 530 vezes na novela das 7 da mais poderosa das emissoras brasileiras, o que acabaria lhe rendendo o apelido de "menininho da Globo". O tema Meu mundo e nada mais, adaptado para o personagem de José Wilker, em Anjo Mau, em 1976, seria só a porta de entrada de sua carreira solo, via Som Livre. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna, Fafá de Belém, Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana. E, com isso, lá se vão mais de trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo menos vinte canções como (Êxtase, Prelúdio, Um dia, um adeus,etc), que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que promove Brasil afora.  Em 1981, uma nova guinada: na trilha sonora da novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, estoura com Deixa Chover, tema para a personagem de Betty Faria. A partir de 1982, Guilherme passa a estourar um ou dois hits pop a cada disco (cd). O melhor vai começar, Lance Legal, Pedacinhos, Graffitti, Cheia de Charme, Fã Número 1, Olhos Vermelhos, Coisas do Brasil, Marina no Ar, Ouro, Loucas Horas. Em 1987, a canção Um dia um adeus torna-se um hit inimaginável na carreira de Guilherme. Em 1989, um magnífico CD - Romances Modernos - traz Muito Diferente e o tema de Edson Celulari, Raça de Heróis, na já cultuada Que Rei sou eu?!, de Cassiano Gabus Mendes. Em 1990, um Guilherme mais "social' surge em Pão. Produziu um DVD acústico solo, em 2001, pela Sony, outro em 2007, pela Som Livre (Intimidade), projetos de outros com Leila Pinheiro, Flávio Venturini e, eventualmente, com algumas orquestras sinfônicas que se dignam a tocar MPB. O novo DVD, pela Som Livre, gravado em sua ONG - Instituto Planeta Água/Estúdio Coaxo do Sapo - na Bahia - abriu a série Intimidade para a Som Livre, em 2007. Guilherme produziu em 2010 o CD do cantor e compositor Sérgio Passos, para o selo Coaxo do Sapo, lançado recentemente. Guilherme Arantes: 35 anos de trajetória artística / Lótus e Intimidade: os mais recentes CD e DVD de Guilherme Arantes, pela Som Livre. Guilherme foi alvo de uma polêmica histórica na MPB - quando participou do II Festival MPB Shell de 1981, ficando em segundo lugar com a canção "Paneta Água"- a campeã foi "Purpurina" cantada por Lucinha Lins, que ganhou o festival debaixo de uma vaia de 10 minutos. Planeta Água, tornou-se um de seus maiores sucessos além de se tornar uma espécie de hino ecológico, um pedido de socorro para o planeta onde é usada até hoje em conferências, reuniões e tudo que se destine a sustentabilidade do Planeta Terra

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