domingo, 12 de novembro de 2017

"Década de 2010" (Esportes - Jogos Olímpicos de 2016)

 
 

 


 


Jogos Olímpicos de 2016 conhecidos oficialmente como os Jogos da XXXI Olimpíada, mais comumente Rio 2016, foi um evento multiesportivo realizado no segundo semestre de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, no Brasil. A escolha da sede foi feita durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que aconteceu em Copenhague, Dinamarca, em 2 de outubro de 2009. Foram os primeiros Jogos Olímpicos de Verão sob a presidência de Thomas Bach e a oitava vez que o Brasil sediou um grande evento multiesportivo. Foi a primeira edição dos Jogos Olímpicos sediados na América do Sul e a segunda na América Latina e nos trópicos, depois da Cidade do México 1968. Foi ainda a quarta vez que uns Jogos Olímpicos de Verão ocorreram em uma estação climática diferente (Sydney 2000 foi parcialmente no inverno e na primavera australiana, e Tóquio 1964 e Cidade do México 1968 no outono), mas a primeira que decorreram integralmente no inverno local. Pois os Jogos Rio 2016 ocorreram durante o inverno brasileiro, uma vez que a cidade localiza-se no hemisfério sul. O evento decorreu no período de 3 a 21 de agosto de 2016 e as Paralimpíadas ocorreram entre 7 e 18 de setembro desse ano, na mesma cidade e com organização do mesmo comitê. O local de abertura e encerramento foi no Estádio do Maracanã, sendo a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1900 que a cerimônia de abertura aconteceu num local diferente de onde foram realizadas as competições de atletismo, e contou com a presença de diversas celebridades como a modelo Gisele Bündchen e os cantores Anitta, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Realizaram-se 306 disputas de medalhas em 28 esportes divididos em 42 modalidades, duas a mais em relação aos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. O Comitê Executivo do COI sugeriu as inclusões do rugby sevens e do golfe, que foram aprovados durante a 121ª Sessão.
Os Estados Unidos terminaram os Jogos na primeira colocação do quadro de medalhas pela quinta vez consecutiva, tendo a maioria das medalhas de ouro (46) e maior número de medalhas no geral (121). A Grã-Bretanha terminou em segundo e a China em terceiro. O Brasil ganhou 7 medalhas de ouro, e 19 no total, sendo o maior número de medalhas conquistadas pelo país na história das Olimpíadas, terminando em décimo terceiro lugar. Esta edição dos Jogos também premiou com a medalha de ouro pela primeira vez os países de Fiji, Kosovo, Porto Rico, Singapura, Tadjiquistão, Vietnã e para os Atletas Independentes, além do recorde de mil medalhas de ouro olímpicas para os Estados Unidos. Os eventos foram distribuídos em quatro regiões espalhadas pelo Rio. A maioria dos eventos foi realizada na zona oeste da cidade, na região da Barra da Tijuca. Os locais na área do Parque Olímpico do Rio fazem parte de uma ampliação do Complexo Esportivo Cidade dos Esportes.
O maior espaço para os jogos em termos de capacidade é o Estádio do Maracanã, oficialmente conhecido como Estádio Jornalista Mário Filho, que pode abrigar 90 mil espectadores, sendo a sede das cerimônias de abertura e encerramento do evento, bem como de quatro jogos de futebol. Além disso, cinco locais fora do Rio de Janeiro foram sedes de eventos do futebol, nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo.  O Parque Olímpico do Rio de Janeiro é um conjunto de instalações no Complexo Esportivo Cidade dos Esportes que está sendo expandido no bairro da Barra da Tijuca. A construção teve início no dia 6 de Julho de 2012. O complexo incluiu nove espaços esportivos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo que sete deles são estruturas permanentes. Com o fim dos jogos, a Arena Carioca 3 deve se tornar uma escola de esportes, enquanto os outros seis locais farão parte do Centro Olímpico de Treinamento. Uma parte do Cidade dos Esportes que foi originalmente construída para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, foi reutilizada, sendo composto pelo Parque Aquático Maria Lenk, Velódromo Olímpico do Rio e a Arena Olímpica do Rio, que no ano seguinte foi privatizada, tornando-se a HSBC Arena. Em agosto de 2011, foi divulgado o escritório de arquitetura britânico Estúdio Aecom como responsável pelo projeto. A tocha olímpica foi revelada no dia 3 de julho de 2015 em um evento com a presença de autoridades públicas e do Comitê Olímpico Brasileiro em Brasília, incluindo a Presidente da República, Dilma Rousseff, o coordenador da equipe de vela brasileira, Torben Grael, a velejadora Isabel Swan, e pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman. O revezamento da tocha foi feito por 12 000 portadores em 83 cidades brasileiras (incluindo todas as capitais dos 26 estados e do Distrito Federal). Em 25 de maio de 2016, o Comitê Organizador Local divulgou um videoclipe com uma nova versão da canção "A Vida do Viajante", de Luiz Gonzaga, como sendo a música oficial do revezamento da tocha olímpica. A nova versão recebeu uma releitura nas vozes de Marcelo Jeneci, Luan Forró Estilizado, César Menotti e Fabiano, Roberta Sá, MC Koringa e Banda Malta. A versão com vários artistas promove um revezamento de ritmos, que simboliza a passagem da tocha de mão em mão. A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 ocorreu na noite de 21 de agosto no Estádio do Maracanã, a partir de 20:00 (23:00 UTC). A diretora da cerimônia foi Rosa Magalhães. Em meio a fortes chuvas, a cerimônia começou com dançarinos representando vários marcos da cidade anfitriã. Martinho da Vila, em seguida, cantou uma versão da clássica canção "Carinhoso" de Pixinguinha. Apresentando os atletas, a cantora Roberta Sá interpretou a cantora e atriz Carmen Miranda, utilizando um cocar de frutas. Logo após, um coro de 27 crianças representando os estados do Brasil, cantou o hino Nacional Brasileiro.

"Década de 2010" (Terrorismo - O atentado de Nice de 2016)


















O atentado de Nice de 2016, foi um ataque terrorista que aconteceu na cidade francesa de Nice quando, por volta das 22h40 no horário local (GMT +1) de 14 de julho de 2016, um caminhão com semirreboque invadiu a celebração do Dia da Bastilha na avenida marginal de Nice, sul da França, a Promenade des Anglais. Foram confirmados 84 mortos e 18 feridos em estado muito grave entre as vítimas do caminhão que foi conduzido contra a multidão. Também houve relatos de testemunhas sobre tiros, mas estes são atribuídos à policia francesa, que matou o condutor do caminhão - supostamente um terrorista. No interior do veículo cravejado de balas teriam sido encontradas armas e granadas. Segundo o jornal local Nice-Matin, o condutor foi identificado como Mohamed Bouhlel, um indivíduo de dupla nacionalidade francesa e tunisiana, autor de crimes comuns não associado a redes terroristas, e de 31 anos de idade. A sua identificação foi encontrada no caminhão.Em 16 de julho de 2016, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, confirmando que o condutor do caminhão "era um dos soldados" instruídos a cometer atentados terroristas contra países que participem de ações bélicas contra o grupo. Por volta de 22:10 CEST (20:10 UTC), 30 minutos antes do incidente, um grande caminhão branco foi visto se aproximando da Promenade des Anglais. "Ele estava acelerando, freando, acelerando novamente e freando de novo. Nós achamos estranho", disse Laicia Baroi, uma testemunha ocular. O caminhão, em seguida, virou-se para o calçadão e virou a sudoeste.Os fogos de artifício em comemoração ao Dia da Bastilha estavam terminando em torno de 22:40 CEST (20:40 UTC), quando o caminhão violou as barreiras de veículos opostas ao hospital infantil Lenval. Um motociclista tentou ultrapassar o caminhão e abrir a porta do lado do condutor mas caiu sob as rodas do caminhão. Ao verem isto, dois policiais nas proximidades abriram fogo contra o caminhão. Neste ponto, o motorista acelerou, dirigiu a nordeste e acelerou contra a multidão na avenida, em zigue-zague para acertar os pedestres. A polícia tentou pará-lo com tiros e o motorista atirou de volta contra eles, bem como para pessoas que estavam no meio da multidão. O motorista continuou a dirigir por 2 km, matando e ferindo pedestres. De acordo com uma testemunha ocular, Eric Ciotti, um indivíduo de "extraordinária coragem" foi capaz de lutar com o motorista do caminhão, distrai-lo e tirar a arma de fogo que ele portava, enquanto a polícia cercava o caminhão perto do hotel Palais de la Méditerranée. O veículo foi alvejado por tiros e o motorista foi morto. Após revista, a polícia encontrou uma granada falsa, uma pistola, e réplicas de rifles Kalashnikov réplica e M16 no caminhão. Depois do ataque, a mídia francesa identificou o autor como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, um homem de 31 anos de idade, de nacionalidade tunisiana, mas que morava em Nice. Foi relatado que ele tinha dificuldades financeiras e trabalhou como motorista, sendo que conseguiu uma licença para dirigir caminhões menos de um ano antes do ataque. Seus pais são divorciados e vivem na França. De acordo com relatos da mídia, Bouhlel era conhecido pela polícia por cinco crimes anteriores, nomeadamente em matéria de violência armada. Ele não era registrado como um risco de segurança nacional pelas autoridades francesas.

"Década de 2010" (Terrorismo - Os atentados no aeroporto de Istambul)







 
Os atentados no aeroporto de Istambul foram uma série de ataques ocorridos em 28 de junho de 2016 no Aeroporto de Istambul Atatürk, o maior aeroporto da Turquia, e terceiro mais movimentado da Europa. De acordo com o primeiro-ministro turco Binali Yıldırım, ao menos 42 pessoas foram mortas e outras 239 ficaram feridas, além dos próprios terroristas. Um tiroteio aconteceu no estacionamento do aeroporto, ao mesmo tempo que explosões ocorreram no portão de desembarque internacional do aeroporto, causados por homens-bomba. A polícia turca acredita que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante seja o responsável pelos ataques, porém nenhum grupo assumiu a autoria do mesmo. Durante pronunciamento oficial transmitido pelas emissoras turcas, o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdağ, disse que um terrorista abriu fogo contra passageiros no terminal internacional do aeroporto de Atatürk, e outro explodiu no mesmo lugar. Além disso, um terceiro suspeito, que também era homem-bomba, provocou uma explosão no estacionamento do aeroporto. O Ministério do Interior turco montou um centro de crise, para acompanhar e monitorar a situação.  Ainda de acordo com o ministro da Justiça, um terrorista começou a atirar com uma metralhadora Kalashnikov e, então, se detonou, informou a autoridade em pronunciamento no Parlamento, em Ancara. Por volta das 22h (16h, horário de Brasília), uma onda de pânico varreu o terminal de voos internacionais, quando duas violentas explosões seguidas de tiroteio foram ouvidas. "Foi muito forte. Todo mundo entrou em pânico e começou a correr em todas as direções", disse uma testemunha. A televisão local divulgou imagens impressionantes, mostrando um policial que atira em um dos terroristas. Ferido, o indivíduo cai no chão e aciona sua carga explosiva. Fotos nas redes sociais mostram danos materiais significativos dentro do terminal, carrinhos de bagagem revirados e passageiros deitados no chão. Nos vídeos postados on-line, vê-se uma bola de fogo, após uma explosão, e os passageiros correm desesperados. Oftah Mohammed Abdullah, uma mulher que preferiu não informar sua nacionalidade, disse à AFP que um dos agressores "tinha um cachecol rosa e uma jaqueta curta, debaixo da qual escondia um fuzil". Segundo Oftah, "ele sacou a arma e começou a atirar, enquanto caminhava como um profeta". "Esperava meu voo para Tóquio e, de repente, vi que as pessoas começaram a correr. Ouvimos tiros e foi o pânico", contou à AFP a japonesa Yumi Koyi.Todos os voos foram suspensos, e um grande efetivo policial estabeleceu um perímetro de segurança na área afetada, segundo imagens transmitidas pelas emissoras locais.

"Década de 2010" (Terrorismo - Massacre de Orlando)










Omar Mir Seddique Mateen
 
 
Massacre de Orlando foi um atentado terrorista doméstico que ocorreu em 12 de junho de 2016, na boate LGBT chamada "Pulse", em Orlando, Flórida, Estados Unidos. Ao menos 50 pessoas foram mortas e 53 ficaram gravemente feridas. O atirador, Omar Mir Seddique Mateen, um muçulmano norte-americano de origem afegã, prometeu lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) antes do ataque. O incidente foi caracterizado por muitas fontes como "o mais mortal tiroteio em massa da história dos Estados Unidos até esta data". O ataque também foi o mais grave contra as pessoas LGBT na história do país e o mais mortífero ataque contra civis estadunidenses desde 11 de setembro de 2001. Por volta de 2h02 (UTC−4) de 12 de junho tiros foram ouvidos e um oficial do Departamento de Polícia de Orlando (OPD) estacionado na discoteca trocou tiros com o atirador. Em sua página no Facebook, às 2h09 EDT, a boate Pulse disse: "Todos saiam da Pulse e continuem correndo." O atirador estava armado com um fuzil de assalto, um revólver e um "dispositivo" que os funcionários acreditavam que era mais uma ameaça. Depois de outros oficiais cercarem o suspeito, o atirador entrou na boate e começou a tomar pessoas como reféns. Dezenas de socorristas, incluindo oficiais do OPD e agentes do FBI, bem como paramédicos e bombeiros chegaram à cena. Um negociador esteve presente, visto que o atirador estava enfurnado dentro do prédio e mantendo reféns. O terrorista afirmou ter um dispositivo explosivo. A polícia disse que um esquadrão antibombas tinha desencadeado uma explosão controlada. Por volta de 5h00 EDT, oficiais da SWAT entraram na discoteca e trocaram tiros com o agressor. Trinta reféns foram libertados, e um oficial recebeu um tiro não-letal na cabeça e foi hospitalizado. Às 5h53 EDT, o OPD confirmou que o atirador foi morto. A Reuters relatou que era desconhecido o momento em que o atirador matou as vítimas. Muitas pessoas fizeram fila para doar sangue em centros de doação de sangue após as autoridades pedirem às pessoas para contribuir. O Centro da Comunidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros do Centro da Flórida ofereceu aconselhamento e apoio aos sobreviventes.
Omar Mir Seddique Mateen (Nova Iorque, 16 de novembro de 1986 - Orlando, 12 de junho de 2016) era um cidadão estadunidense nascido no estado de Nova Iorque de pais afegãos e era muçulmano. Ele vivia a cerca de 160 quilômetros de Orlando. Ele frequentou a Martin County High School por pelo menos um ano e, supostamente, também frequentou a Indian River State College, entre 2006 e 2007. De acordo com Departamento de Registros Legais da Flórida, ele não tinha antecedentes criminais no estado. Mateen vivia em Fort Pierce, Flórida, mas recebia sua correspondência na casa de seus pais na cidade vizinha de Port St. Lucie. Ele trabalhava para a G4S, uma empresa de segurança multinacional com sede em Londres, na cidade de Jupiter, Flórida, desde 2007. Ele tinha uma licença de porte de armas de fogo ativo e uma licença de guarda de segurança.
Mateen casou-se com uma mulher do Uzbequistão em abril de 2009, mas eles se divorciaram em julho de 2011. Após o ataque à discoteca, a ex-esposa de Mateen disse a meios de comunicação que durante o casamento, Mateen era mentalmente instável e que a agredia. Ele teria se casado novamente e tinha um filho de três anos de idade. Mateen tornou-se uma "pessoa de interesse" para o FBI em 2013 e 2014. O inquérito 2013 foi aberto após Mateen fazer comentários "inflamatórios" aos colegas de trabalho e a investigação em 2014 foi aberta após Mateen "estar ligado ao radical estadunidense Moner Mohammad Abu Salha que se tornou um homem-bomba na Síria". Mateen foi entrevistado três vezes por conta das investigações, que foram encerradas após nada justificar uma investigação mais aprofundada. Motivações: Um ex-colega que trabalhou com Mateen em um condomínio fechado a oeste Port St. Lucie o descreveu como "desequilibrado e instável" e também disse que ele frequentemente fazia comentários homofóbicos e racistas e falava sobre matar pessoas. Em entrevista à emissora NBC News, o pai de Omar informou que seu filho estava expressando ódio aos gays. Segundo o pai do atirador, Omar viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado, expressando indignação que seus filhos vissem aquela cena.
À imprensa o pai de Omar disse: