Joana Maria Fomm (Belo Horizonte, 14 de setembro de 1939) é uma atriz brasileira. Joana Fomm nasceu em Belo Horizonte, mas a mãe dela faleceu quando
era ainda bebê e a Joana foi adotada pelos seus tios no Rio de Janeiro. Estreou-se no cinema em 1962, na fita "O Quinto Poder (1962)", de Alberto Pieralisi. Na TV, a sua estreia aconteceu dois anos depois, na telenovela "O Desconhecido", exibida na TV Rio e baseada num original de Nelson Rodrigues. Na década de 60, participou em filmes importantes do cinema brasileiro, como "Todas as Mulheres do Mundo", "O Homem Nu", "Edu Coração de Ouro", "Bebel Garota Propaganda" e "Macunaíma". O seu primeiro grande papel na televisão foi no início da década de 70, na telenovela "As Bruxas", da TV Tupi, na qual interpretou Sofia. Na TV Tupi participou ainda nas telenovelas "A Fábrica", "Bel-Ami", "Ovelha Negra", "Ídolo de Pano", "A Viagem" e "Papai Coração". Estreou-se na TV Globo em 1977, na telenovela "Sem Lenço, Sem Documento", exibida às 19h00. Contudo, foi no papel da vilã Yolanda Pratini, em "Dancin' Days", telenovela de Gilberto Braga exibida em 1978, que Joana Fomm se tornou um nome nacional e uma das atrizes mais
requisitadas para as telenovelas. Joana é tida como uma atriz perfeita
para interpretar personagens más, arrogantes, frias e calculistas. Além
de Yolanda, outro papel dentro deste estilo foi o de Lúcia Gouveia em "Corpo a Corpo" (1984), telenovela também de Gilberto Braga. Interpretou também Fausta, a tia rica, má e preconceituosa, em "Bambolê" (1987), a beata mal-amada Perpétua na telenovela "Tieta" (1989) e a vingativa Eugênia em "As Pupilas do Senhor Reitor" (1995), desta vez no SBT. Participou ainda em outras telenovelas importantes da Rede Globo, tais como: Coração Alado, Brilhante, Elas por Elas, Eu Prometo, Roda de Fogo, Vamp, e Porto dos Milagres. A partir da década de 90, atuou em filmes importantes como "Quem Matou Pixote?", "Copacabana" (de Carla Camurati) e "Quanto Vale ou é por Quilo?". Em 2007, chegou a ser convidada por Gilberto Braga para interpretar a personagem Marion Novais, na telenovela "Paraíso Tropical", mas por motivos de saúde foi forçada a deixar o elenco (foi-lhe diagnosticado um câncer da mama, do qual já está curada), sendo substituída por Vera Holtz. Em 2010 foi convidada, mais uma vez, pelo autor da telenovela Insensato Coração, mas teve novamente que recusar devido a uma disautonomia (doença que afeta o sistema nervoso e que tem comprometido seus movimentos.) Joana Fomm voltou à televisão em 2014, na novela “Boogie oogie”. Ela estava afastada da televisão havia tempo por razões de
saúde totalmente alheias ao seu imenso talento. Agora, na trama de Rui
Vilhena, é uma vilã, algo que para ela sempre foi um passeio. Odete tem
alguma ligação misteriosa com Carlota (Giulia Gam). Conhece o tal
segredo que move em parte a novela. Aparece invariavelmente tramando,
enigmática. Papéis assim não são para qualquer atriz. Joana não esconde que teve um
problema neurológico e ele afetou sua fala. Isso é levemente
perceptível, mas não importa. Até porque continuam intocadas a certa
fina ironia e a inteligência que mostram uma compreensão do texto para
além das palavras. A personagem é, teoricamente, secundária. Mas, sempre
que as suas cenas terminam, é de se lamentar. Odete está fez muito
bem à história das 18h. Foi casada com o ator Francisco Milani e com o diretor Astolfo Araújo. Joana tem um filho o músico Gabriel Gouveia.
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