Cláudia Abreu Fonseca (Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1970) é uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão. Formada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, Cláudia Abreu é casada com o cineasta José Henrique Fonseca, com quem tem quatro filhos, Maria (2001), Felipa (2007), José Joaquim (2010) e Pedro Henrique (2011). Iniciou sua carreira no Tablado (tradicional companhia de teatro, fundada por Maria Clara Machado, em 1951, no Rio de Janeiro) pelas mãos de seu tio Ovídio que, apesar de não ser ator de carreira, encenava peças pela companhia como uma espécie de 'segunda profissão'. Na época, não era fácil juntar-se à companhia. O tio, no entanto, conseguiu uma vaga para os irmãos mais velhos de Cláudia, que não demonstraram interesse pela oportunidade. Cláudia aceitou a oferta por curiosidade, e passou a fazer o curso como uma espécie de atividade extracurricular. Para sua surpresa, começaram a surgir várias oportunidades de testes para comerciais, convites para grupos de teatro infantil e outros trabalhos. Aos quinze anos, a jovem atriz foi chamada para um teste de telenovela na Rede Globo. Em suas próprias palavras, o retorno foi imediato — quando percebeu, já era atriz profissional. Em 1986, fez sua estréia na Rede Globo, ao participar de um episódio do extinto Teletema. O programa nem havia ido ao ar e a atriz já estava escalada para despontar em um dos papéis principais da novela Hipertensão. Na trama, interpretou Luzia, personagem que morria por volta do capítulo 100. Num emendo, integrou o elenco da novela O Outro. Se tornou popular por uma série de papéis marcantes em novelas, minisséries, seriados e especiais da TV Globo. Em 1989, co-protagonizou o grande sucesso Que Rei Sou Eu?, em que incorporou a princesa Juliette, que dançava lambada e até aparecia de minissaia em pleno século XVIII, mostrando ao público seu lado cômico. Em 1990, viveu uma das personagens mais marcantes de sua carreira, a dançaria Clara, da novela Barriga de Aluguel. Na trama, Clara aceitava alugar o útero para gerar o filho de outra mulher, levantando a discussão sobre quem deveria ficar com a criança, a mãe biológica ou a mãe de aluguel. Em 1992, integrou o elenco da minissérie Anos Rebeldes. Como a jovem militante Heloísa, que de mocinha mimada e rica, entra para a luta armada e combate o golpe militar de 1964. Sua atuação na minissérie lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em seguida, protagonizou a novela Pátria Minha e, posterior a esse trabalho, a procura de diversificar sua carreira, após oito anos participando de novelas quase que anualmente, inicou seu primeiro período sabático, a partir de 1995, limitando-se a participações pontuais e bissextas nas séries A Vida Como Ela É e A Comédia da Vida Privada, e nas minisséries Guerra dos Canudos e Labirinto. O ano de 1997, é particularmente prolífico em sua carreira. Após uma marcante participação no média metragem Absinto, em 1992, Tieta é lançado, em fins de 1996. Ao lado de Sônia Braga e Marília Pêra, interpretou Leonora. No ano seguinte, mais alguns trabalhos seus chegam aos cinemas: O Que É Isso, Companheiro?, onde faz o papel da guerrilheira Renée, ao lado do americano Alan Arkin, e Ed Mort, como Cibele, que lhe rendeu o prêmio Lente de Cristal, no Festival de Cinema de Miami. Em 1999, seu retorno às grandes produções da televisão vem no papel da escrava branca Olívia Xavier, em Força de um Desejo. retornou à televisão em Celebridade, na pele da pérfida Laura Prudente da Costa, arquiinimiga da mocinha Maria Clara Diniz, de Malu Mader, grande amiga sua na vida real. Primeira vilã na carreira da atriz, que lhe valeu o Prêmio Contigo! de melhor atriz.
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