quarta-feira, 18 de abril de 2012

Curiosidades - O Livro dos Espíritos











Allan Kardec

O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado à 155 anos, pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX. Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de "O Livro dos Espíritos", publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 501 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1018 perguntas e respostas. No Brasil teve como maior divulgador do Livro dos Espíritos e seguidor de Allan Kardec, o Médium-psicógrafo, Francisco de Paula Cândido Xavier, mais conhecido por "Chico Xavier". Kardec explica que o Espiritismo pretende chegar à compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas clássicas de conhecimento, que seriam a ciência, a filosofia e a moral. Segundo ele, cada uma delas, tomada isoladamente, tende a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre as três, visando à obtenção de uma forma original que, a um só tempo, fosse mais abrangente e mais profunda, para desta forma melhor compreender a realidade. Kardec sintetiza o conceito com a célebre frase:
“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão em todas as épocas da humanidade".

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