Acidente Air France 447
O voo Air France 447 era um voo vegular de longo curso, operado pela companhia Francesa Air France, entre o Rio de Janeiro e Paris. No dia 31 de maio de 2009, às 19h3min (horário de brasília), partiu do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, com 12 tripulantes, e 216 passageiros, incluindo um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens. O voo deveria pousar às 11h10min locais - 6h10min no horário de brasília - no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle, em Paris. O último contato verbal foi à 1h30min UTC de 1 de junho, segunda-feira, ao aproximar-se de Waypoint INTOL, a 565 km da cidade de Natal. A tripulação informou que esperava entrar em 50 minutos no espaço aéreo controlado pelo Senegal, no waypoint TASIL, e que o avião voava normalmente. O desaparecimento se deu após a saída da zona de cobertura pelo radar brasileiro e alguns minutos antes da entrada no espaço aéreo sob o controle do ACC Dakar, o que deveria ter ocorrido às 2h20min GMT. O último contato com o avião foi quatro horas após a partida, a cerca de 1.228 km de Natal, quando cerca de dez mensagens automáticas ACARS indicaram falhas em vários sistemas elétricos e um possível problema de pressurização. Na altura o avião atravessava uma área com formações Metereológicas pesadas. às 2h14min UTC chegou a última mensagem, um aviso sobre a velocidade vertical da cabine, o que significa que o ar externo penetrou na aeronave, o que pode indicar despressurização ou mesmo que, a essa altura, o A330 já estivesse em queda. A 2 de junho foi confirmada pelo ministro da defesa brasileiro Nelson Jobim a queda do aparelho, numa área próximo ao arquepélogo de São Pedro e São Paulo, cerca de 270km a sul/sudeste da última localização conhecida da aeronave. No dia 14 de junho de 2009, a FAB informou que foram encontrados 43 corpos. Em 25 de junho, foi encontrado mais um corpo. Foram reconhecidos 14 corpos de vítimas do acidente, dentre os quais 10 brasileiros. Após 26 dias de operações de buscas por corpos e destroços do voo, os comandos da Aeronáutica e da Marinha decidiram encerrar as operações.
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