quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"Década de 2010" (Personalidade-Lima Duarte)

















Lima Duarte
Lima Duarte (nome artístico de Ariclenes Venâncio Martins, Sacramento, 29 de março de 1930) é um ator, diretor e dublador brasileiro. É considerado um dos mais importantes atores do Brasil, tornando-se famoso através de vários papéis memoráveis ao longo da história da telenovela brasileira. É padrastro da atriz Débora Duarte e avô das também atrizes Paloma e Daniela Duarte. Nascido no interior de Minas Gerais, num povoado chamado Nossa Senhora da Purificação do Desemboque e do Sagrado Sacramento, referido por ele como "Desemboque", distrito de Sacramento, chegou em São Paulo de carona num caminhão que transportava mangas. Filho do boiadeiro araguaiano Antônio José Martins e de uma artista do circo América, Lima Duarte, jamais se esqueceu de suas raízes. Começou a trabalhar em rádio, como faz-tudo, até chegar a sonoplasta e, finalmente a radioator, quando adotou o nome artístico de Lima Duarte por sugestão de sua mãe, que era espírita e lhe aconselhou o nome de seu guia. Ingressou na televisão, da qual é um dos pioneiros no Brasil. Esteve no elenco da primeira telenovela brasileira, "Sua Vida Me Pertence", tornando-se um dos principais nomes do gênero. Também fez dublagens em português de desenhos animados norte-americanos da Hanna-Barbera, como o Manda-Chuva, entre outros. Atuou em peças de teatrais de protesto como "Arena Conta Zumbi ". Depois de anos na Rede Tupi, foi contratado pela Rede Globo como diretor, graças à fama obtida ao conduzir a telenovela "Beto Rockfeller". Conseguiu dar um salto na carreira ao interpretar o personagem "Zeca Diabo", na novela "O Bem Amado" (1973), de Dias Gomes. Imitando a voz fina de um parente na interpretação do violeiro jagunço, obteve grande notoriedade e foi premiado, transformando esse personagem num dos maiores sucessos da história das telenovelas. Em 1984, substituiu Rolando Boldrin no programa "Som Brasil", onde também contava histórias de escritores consagrados como Guimarães Rosa. Outro personagem antológico da história da telenovela brasileira foi o "Sinhozinho Malta" de Roque Santeiro, novela de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Houve também o "Sassá Mutema", de Salvador da Pátria (1989), entre outros. Recebeu diversos prêmios em sua carreira: Melhor Ator de Televisão - Prêmio Roquette Pinto (1953-1960), Prêmio APCA em Pecado Capital (1977), em Espelho Mágico (1978) e em Roque Santeiro (1986), Festival de Gramado - Prêmio Especial pelo conjunto da obra no cinema (2004), entre outros.

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