quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Década de 2010" (Política - Guerra Civil Líbia)























Muammar Al-Gaddaffi - Guerra Civil Líbia


A Guerra Civil Líbia é o conflito bélico que está em andamento no país do norte africano. Começou com uma onda de protestos populares com reivindicações sociais e políticas, iniciada em 13 de fevereiro de 2011 na Líbia. Faz parte do movimento de protestos nos países árabes em 2010 e 2011. Tal como na revolução na Tunísia e na revolução no Egito, os manifestantes exigiam mais liberdade e democracia, mais respeito pelos direitos humanos, uma melhor distribuição da riqueza e a redução da corrupção no seio do Estado e das suas instituições. o chefe de Estado líbio, Muammar al-Gaddafi, é o chefe de Estado árabe no cargo há mais tempo: lidera há 42 anos. Em 1969, a Líbia passava por uma grande insatisfação popular pelo governo de Idris I. O petróleo do país era usado pelos Estados Unidos sem que a Líbia e seus habitantes recebessem melhorias. Gaddafi era um dos líderes dessas insatisfações e, após o golpe de estado de 1º de setembro de 1969, instalou-se no poder. As primeiras decisões de Gaddafi foram proibir bebidas alcoólicas e jogos de azar. O país também passa a ser rígido e a seguir fielmente os preceitos islâmicos, retirando todas as comunidades judaicas do país. No período de Gaddafi, houve melhorias na moradia, já que antes algumas pessoas povoavam os centros urbanos com barracos de metal. Foi praticamente erradicado o analfabetismo no páis. A Líbia avançou também nos setores sociais e econômicos graças aos lucros do petróleo. Porém a maior parte dos recursos da Líbia tem sido controlada pela família de Gaddafi. Conforme o Departamento de Estado, A Líbia é uma cleptocracia em que o regime - tanto a família de Gaddafi, ou por seus aliados políticos - tem uma participação direta em qualquer coisa que vale a pena comprar, vender ou possuir. 58% do Produto Interno Bruto líbio vem do petróleo. Acredita-se que a maior parte da riqueza adquirida pela venda do petróleo líbio foi utilizada para a compra de armas e para patrocinar a violência em todo mundo. De acordo com o Índice de Liberdade de Imprensa, a Líbia é o país com maior censura do norte da África. Fora por esses e outros motivos que iniciou-se a sucessão de protestos onde vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e na sua maioria, foram presos. A Líbia foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU por cometer violações aos direitos humanos do país, principalmente contra os opositores ao governo. Em 20 de Outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado e morto por um ferimento de bala na cabeça. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kaddafi foi morto".

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