sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Década de 2010" (Política - Osama Bin Laden)

Osama Bin Laden


Osama Bin Mohammed Bin Awad Bin Laden, mais conhecido como Osama Bin Laden ou simplesmente Bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 - Abbottabad, 1 de maio de 2011) foi um dos membros sauditas da próspera família Bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, uma organização terrorista. Filho de Muhammed Bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama Bin Laden era filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Em 1973, ainda jovem e inexperiente, entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para participar do esforço jihadista no Afeganistão, financiano e organizando grupos de árabes e acampamentos de milícias armadas no combate aos invasores soviéticos. O príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA estavam dando contra os soviéticos. A organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda ("A Base"), originalmente destinava-se a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado islâmico. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra avida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país falido. Bin laden foi para o Afeganistão e de lá planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas estadunidense no Quênia e na Tanzânia, em 1998, matando no total 256 pessoas e ferindo 5.100 e ao navio de guerra USS Cole, em 2000 que matou 17 militares estadunidense, além de dois terroristas suicidas. Em decorrência destes atentados, tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Em 2001, foi acusado pelo governo dos EUA de cometer os atentados de 11 de setembro, que lançou aviões sequestrados contra as torres gêmeas e o Pentágono provocando a morte de 2.754 pessoas. Apartir daí o governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de 25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista, em 2007 a recompensa foi dobrada para 50 milhões de dólares. Em 1 de maio de 2011, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama Bin laden havia sido morto durante uma operação militar estadunidense em Abbottabad. Seu corpo teria ficado sob custódia dos Estados Unidos e sido sepultado no mar após passar por rituais tradicionalmente islâmicos.

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