quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Década de 2010" (Beatificação do Papa João Paulo II)














Beatificação do Papa João Paulo II

Um milhão de pessoas acompanharam de perto a cerimônia de beatificação do popular João Paulo II, na Praça São Pedro, na Cidade do Vaticano. O novo beato foi proclamado no dia 1º de Maio de 2011, às 10h38 (hora local, 5h38 de Brasilia), ao som de música sacra. A proclamação aconteceu depois que o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, acompanhado do postulador da cuasa, o polonês monsenhor Slawomir Oder, solicitou ao papa a beatificação (inscrevê-lo no livro dos beatos). Depois leu uma biografia do primeiro pontífice polonês da história, Karol Wojtyla, nascido em Wadowice em 18 de maio de 1920 e morto em Roma a 2 de abril de 2005. O Papa Bento 16 em seu discurso, elogiou o novo beato João Paulo II por ter tido "a força de um gigante" para inverter a tendência da sociedade, da cultura e dos sistemas político e econômicos de abandonar o cristianismo. Bento 16, primeiro pontífice em vários séculos a proclamar beato seu antecessor, lembrou ainda que o papa polonês vivenciou o confronto entre marxismo e cristianismo. A freira francesa Marie Simon Pierre, 50, está no centro da beatificação de João Paulo II. Foi ela quem recebeu o milagre atribuído ao papa e que permitiu à Igreja Católica torná-lo beato. A freira estava sofrendo de Mal de Parkinson. A doença ja tinha afetado toda a metade do lado esquerdo do seu corpo, o que causava sérias dificuldades por ela ser canhota. Admirava a força e coragem de João Paulo e sentia-se muito próxima dele em suas orações pois sabia que ele seria capaz de compreender o que ela vivia. Após dois meses da morte de João Paulo e de uma noite intensa de orações, passando pelo escritório, antes de se recolher ao seu quarto, sentiu uma imensa vontade de escrever, como se instruíssem ela a fazê-lo. Eram, 21h30, sua caligrafia estava perfeitamente legível: surpreendente! Após exames, seu neurologista se surpreendeu ao constatar a repentina desaparição de todos os sintomas da doença. A freira retomou seu trabalho normalmente e não tem dificuldade alguma para escrever ou guiar. Segundo a freira Marie Simon, "A sensação é a de que renasci. Hoje afirmo que o amigo que deixou nossa terra para o retorno à morada do nosso pai, continua muito próximo de meu coração. Que o Senhor tenha me concedido viver, por intercessão de João Paulo II, é um grande mistério; mas nada é impossível para Deus".

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